A líder da oposição birmanesa e prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, disse esta quinta-feira que vai dirigir o governo do país se o seu partido ganhar as eleições no domingo, apesar de estar impedida de chegar à Presidência.

“Vou liderar o governo e vamos ter um presidente que trabalhe de acordo com as políticas da Liga Nacional para a Democracia (LND)”, disse aos jornalistas.

Em junho, a LND foi derrotada num voto parlamentar crucial para eliminar o veto dos militares a uma mudança constitucional destinada a permitir que os cidadãos da Birmânia com um cônjuge ou filhos estrangeiros possam concorrer à Presidência.

Os fihos de Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991 e a terceira filha do histórico Aung San, considerado o pai da Birmânia moderna, são britânicos.

Apesar da derrota parlamentar, Suu Kyi prometeu “não desistir” da eleição.

Em 1990, a LND ganhou as eleições por uma confortável vantagem, mas Suu Kyi estava sob prisão domiciliária e foi impedida de tomar posse pelos militares, que forçaram o país a décadas de isolamento.

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