Preparem-se: os espanhóis vêm aí. Mas, desta vez, trata-se de uma invasão benigna. A ARCO decidiu fazer a sua primeira feira de arte contemporânea fora de Espanha e escolheu Lisboa. Tudo acontecerá em 2016 — as datas concretas ainda não são conhecidas, mas a época do ano escohida deverá ser a primavera. O jornal ABC arrisca que o evento deverá acontecer entre finais de abril e começo de junho.

Rosina Gómez-Baeza, ex-diretora da ARCO, concorda com a internacionalização, mas discorda da decisão final. Em declarações ao ABC, defende que o escolhido deveria ter sido um destino ibero-americano. No seu tempo, chegou a pensar em fazer uma ARCO em Miami, “uma das grandes capitais latinas da América”. A sua sucessora, Lourdes Fernández, tentou virar a internacionalização para São Paulo — mas também falhou. Seguiu-se a hipótese Dubai.

Agora, chegou a vez de Portugal. E o projeto vai mesmo concretizar-se. A notícia foi mantida em segredo até agora e só serão conhecidos mais pormenores no dia 11 de novembro. Na ARCO de 2015 estiveram representadas 12 galerias portuguesas e na de 2016, que se realiza entre 24 e 28 de fevereiro, estarão dez.

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