Tinha sete anos de idade quando se tornou uma estrela aos olhos dos amantes do cinema. O êxito deveu-se ao sucesso do filme E. T., onde uma pequena Drew Barrymore se deixa cativar por um curioso extraterrestre, de ar carinhoso. De fama lançada, este parecia ser um caminho ascendente, mas a vida trocou-lhe as voltas e a atriz depressa deixou de ser uma criança: se aos 10 anos bebia álcool e consumia drogas, aos 12 frequentava um psiquiatra. Três anos depois quebrava os laços que a uniam aos seus pais ao pedir a sua emancipação legal (é filha do já falecido ator John Drew Barrymore Jr).
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Um terço de vida na pele de Barrymore não é coisa que se veja todos os dias e foi por isso que, aos 14 anos, escreveu a biografia Little Girl Lost. Tanto tempo depois, agora com 40 anos e mãe de duas meninas, a atriz volta a fazer uma demanda pelo mundo literário para, desta vez, redigir o que pode ser encarado uma carta de amor às suas filhas (Olive e Frankie, de 3 anos e 18 meses).
Em Wildflower não há escândalos nem confissões escabrosas, assegura o El País, ainda que o livro conte o que se passou depois de uma infância e adolescência difíceis – há relatos sobre os matrimónios e divórcios da atriz (esteve casada com Jeremy Thomas, entre 1994 e 1995, e com Tom Green, entre 2001 e 2002; atualmente é mulher de Will Kopelman) e sobre o tempo em que a sua carreira em Hollywood parecia ter chegado ao fim.
Drew Barrymore conversa sobre su nuevo libro y su familia https://t.co/6YXx9IwyaB pic.twitter.com/fe80yYXB9q
— Primera Hora (@primerahora) October 29, 2015
Wildflower narra, então, a história de uma menina perdida que encontra a sua família. A pequena criança é a própria Drew e a família diz respeito ao “trio maravilha”, isto é, ao marido e às filhas – a obra não vem ao acaso, até porque a atriz que também é produtora e realizadora chegou a contar que, assim que foi mãe, as pessoas perguntavam-lhe o que é que ela, um dia, iria contar aos seus descendentes. O certo é que apesar dos muitos altos e baixos, a autora diz não ter vergonha das coisas pelas quais passou e que, hoje, o que lhe interessa é ser mãe.
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Ainda assim, admite que tão depressa não vai deixar de ser uma workaholic e tem até um novo filme que estreou esta semana nos ecrãs norte-americanos: Miss You Already é uma comédia com uma componente trágica entre duas melhores amigas, uma delas doente, também protagonizada por Tony Collette.