No ano letivo de 2014/2015, 489 escolas obtiveram média positiva nos exames de português e matemática realizados pelos alunos do 2.º ciclo no final do 6.º ano de escolaridade, ou seja, menos de metade das escolas (41,7%) conseguiu média positiva, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Educação. Ainda assim, o resultado foi bastante melhor do que o do ano anterior (2013-2014), em que a média positiva só foi alcançada por 29,4% das escolas.

Foram, assim, 685 as escolas a chumbar nesta avaliação, num universo de 1.174 estabelecimentos de ensino analisados pela agência Lusa, a partir da base de dados do ministério.

Os primeiros lugares da tabela das escolas com melhores notas são ocupados por escolas privadas, surgindo no topo o Externato Nossa Senhora das Graças, em Braga, onde se realizaram 48 provas. A média de exame foi de 4,46, numa escala de 1 a 5. A média de frequência interna, resultante da avaliação continua atribuída pelo professor ao longo do ano, foi de 4,21.

O segundo lugar neste ranking, em que entram todas as escolas que realizaram exames, pertence ao Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, com média de 4,39 em 287 provas. A média interna foi de 4,41. Segue-se o Grande Colégio Universal, também no Porto, com média de exame situada em 4,28, superando a interna de 3,95, num universo de 148 provas finais.

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A primeira escola pública surge na 47.ª posição e é de novo a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, com média de 3,92 em exame (4,24 interna).

Os últimos lugares da tabela são ocupados por escolas públicas situadas em Almada, Cascais e Loures, onde as médias em exame ficaram entre 1,83 e 1,89.

O conjunto de raparigas a realizar exame obteve média positiva (3,02), enquanto os rapazes se ficaram por 2,89. As provas finais do ensino básico têm um peso de 30% na nota final do aluno, à semelhança dos exames realizados no ensino secundário.

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