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  • E é tudo de Alvalade e do Sporting-Moreirense. Trago-lhe a crónica do jogo daqui a pouco. Foi um prazer tê-lo desse lado. Até mais e aproveite os últimos cartuchos do fim-de-semana.

  • Resumo do jogo

    O Moreirense mal se viu em Alvalade na primeira parte. Hoje a vestir de negro, viu-se deles pouco mais do que uma mancha na defesa, entre camisolas verde-e-brancas que ocupam o relvado todo e se ocupavam da bola o tempo inteiro.

    Mais depressa o Sporting fizesse o primeiro, e fê-lo por Gelson aos 29′, mais depressa o Moreirense ia estacionar o autocarro para outro lado e se fazia, por fim, ao ataque.

    Mas ao fazer-se ao ataque, desfez a defesa. E sofreu mais um na primeira parte e outro mais no recomeço. 3-0 sem espinhas.

    Esperar-se-ia uma sacada de golos das antigas. Nada disso. Jesus mexeu, refrescou o meio-campo com João Mário e William, mas o Sporting, até com eles, que não são de dar abébias, se relaxou. Demasiado. E o Moreirense, sem saber ler nem escrever, reduziu de penálti — um penálti que só o foi porque Rafael Martins tinha um bichinho a roer na barriga e “desfaleceu” nos braços de Naldo com fome.

    Até aí, o Moreirense só tinha feito um remate à baliza. E depois só fez outro. É pouco. O Sporting acabou com três mão-cheias, mais coisa menos coisa, de remates. O que até foi pouco tendo em conta as raras, raríssimas vezes que o Moreirense incomodou.

    No final, o médio Vítor Gomes disse que o golo do Sporting fez cair por terra a estratégia que tinham. E o treinador reforçou que queriam pontos de Alvalade. Nem que fosse um. O problema é que a tática do autocarro e o jogar-se só para o pontinho, quando a coisa não corre bem, dá em goleada. Valeu-lhes que o Sporting travou ao terceiro golo e não abalroou ninguém.

  • Por fim, Miguel Leal, o treinador do Moreirense: “Ia ser difícil. Já sabíamos que íamos encontrar uma equipa muito boa e com espírito de campeão. Não entrámos com qualidade. O Sporting entrou melhor e a minha fez o que era possível. Mas terminou em grande e está no bom caminho. As nossa ambição era levar daqui pontos.”

  • Seguem-se os treinadores. O primeiro é Jorge Jesus: “Rodámos. Os jogadores que entraram, entraram bem. Marcámos primeiro e isso foi fundamental para gerir o cansaço. A equipa teve períodos bons e períodos não tão bons. Não foi sempre segura a controlar o jogo. Ao trocar o Adrien pelo William deixámos de fazer pressão e não estava a espera disso. A grande penalidade? Foi desnecessária. O Rui [Patrício] tinha a bola controlada. Mas foi grande penalidade? Não respondo. [Risos] Responda por mim… Responda por mim!…”

  • A seguir fala Vítor Gomes, do Moreirense: “Vínhamos com uma estratégia bem delineada e os golos do Sporting deitaram-na por terra. O jogo com o Sporting foi mais difícil do que os jogos contra o Benfica e o Porto. Mas hoje fizémos uma boa exibição. Agora é continuar o nosso caminho e vencer o próximo jogo.”

  • O primeiro a falar é Gelson Martins. “Começámos a ganhar cedo e estamos contentes com a sétima vitória. Estreei-me a marcar em Alvalade e estou contente. Jogo com o Porto? É para ganhar. Nós jogamos sempre para ganhar.”

  • Aí está, nem mais um minuto se joga. Fim de jogo em Alvalade. 3-1 para o Sporting. Trago-lhe já, já o que se diz e quem o diz na flash interview.

  • O árbitro Nuno Almeida dá mais 5′ de compensação.

  • Teo hoje não conseguiu surripiar o spray ao arbitro. Também não foi preciso: ficou a zeros. Entrou o garotinho Matheus Pereira para o lugar dele. E desta vez não vai para a ala, mas para segundo-avançado, nas costas de Slimani.

  • E esta, hein?! Vítor Gomes e Rafael Martins saem em contra-ataque, dois contra dois com Nalto e Esgaio, e ponta-de-lança do Moreirense, Rafael Martins, chutou para golo. Um tiraço! Valeu Patrício como uma defesa enorme.

  • GOLO! 3-1 para o Moreirense

    Rafael Martins reduz de penálti. Mas o penálti é, como dizer-lhe, estranho… Sagna cruzou para a molhada na área, mas o cruzamento nem lá chegou e foi ter diretamente às luvas de Patrício. O problema é que na molhada o árbitro Nuno Almeida viu Naldo abraçado a Rafael Martins. Um abraço que, verdade seja dita, até foi mútuo. Só que ao avançado do Moreirense, talvez com fome — que já é hora do jantar –, deu-lhe a fraqueza e tombou. Uma coisa é certa, o Moreirense fez o 3-1 sem ter feito nada ou quase nada para o merecer. E um penálti destes diz-se que numa ilha, numa tal de Inglaterra, onde o futebol é de Premier, nunca seria assinalado. Foi-o contra o Sporting, provavelmente também o seria contra o Moreirense. O problema não é contra quem é ou a favor de quem é. O problema é que nem penálti foi…

  • Quase, quase!… Valeu, como sempre vale, São Patrício. O Moreirense fez o seu primeiro remate na segunda parte. Aliás, o primeiro do jogo. Evaldo cruzou da esquerda, Boateng antecipou-se a Ewerton, mas o cabeceamento saiu à figura de Rui Patrício. Na recarga, Vítor Gomes rematou contra Jonathan Silva.

  • Sai Adrien e entra William. A braçadeira também troca do braço de um para o outro. O capitão fez um belíssimo jogo, a recuperar bolas como sempre e a atacar como raras vezes o faz. William secará a já de si mínima corrente ofensiva de jogo do Moreirense.

  • Sai Aquilani e entra João Mário. Adrien será o “6”. Quanto ao italiano, para além do golo, fez o que se lhe pediu: pautou o jogo. Ora veloz, ora pausadamente. Defender? Isso nem foi preciso. João irá para médio-centro, continuando Gelson e Ruiz nas alas. Rui Vitória picou o Sporting (e o FC Porto), ao dizer na flash interview que o Benfica não ganha por um golo de diferença, que o Benfica goleia. Ter-se-á picado Jesus? É que o Sporting está todo voltado para a frente, para golear.

  • O Sporting é, até ver e entre os “grandes”, quem mais penáltis tem a seu favor na Liga.

  • No Moreirense sai Luiz Carlos e entra Ernest Ohemeng. Mais uma vez é troca por troca. O meio-campo, esse, continua por conta de Battaglia, Vítor Gomes e Rafa, que já estão com os bofes de fora. E o Sporting vai atacando por ali, pelo meio e não se contentará com o 3-0.

  • GOLO! Aí está o 3-0, de penálti

    Marca Slimani, mas só à segunda. Não há muito a dizer sobre o penálti. Boateng só tem 18 aninhos, entrou para agitar o jogo com a sua velocidade, mas só agitou com o placard. À conta de ser anjinho e fazer um penálti que nem nos Sub-15 se vê mais, o Sporting aumentou para 3-0. Curioso é que Teo ia marcar. Chegou a pegar na bola e a ajeitá-la na relva. Adrien foi lá e disse-lhe que não, que quem marcava era Slimani. Teo ouviu o capitão e amochou. Slimani chutou para direita, Stefanovic foi lá defender, mas na recarda e com a baliza à mercê o argelino não perdoou.

  • Penálti para o Sporting. Emmanuel Boateng entrou e fez logo um disparate, ao derrubar Slimani quando o argelino estava marcado por outros dois defesas do Moreirense.

  • Sai Faty e entra Emmanuel Boateng no Moreirense. Sai extremo entra extremo. Sai velocista entra velocista.

  • O Moreirense não podia continuar acabrunhado como na primeira parte. Se continuasse, levava para Moreira de Cónegos uma sacada de golos sofridos. E têm sido mais ofensivo, pelo menos a pressionar, do que no começo. Mas remates, zero. Nem um. O Sporting vence, controla sem arriscar, e está mais próximo de aumentar do que os visitantes de reduzir. Mas a segunda parte, até ver, tem sido um bocejo. E já lá vão 55’…

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