Os indicadores de atividade económica e clima económico, disponíveis até outubro e novembro, respetivamente, caíram, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em Portugal, o indicador de atividade económica, disponível até outubro, e o de clima económico, disponível até novembro, diminuíram”, lê-se na informação hoje divulgada pelo INE.

De acordo com o instituto, os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para uma redução da atividade económica na indústria, na construção e obras públicas e em setores de serviços, enquanto o indicador quantitativo do consumo privado apresentou uma subida homóloga ligeiramente mais acentuada em outubro, refletindo sobretudo o comportamento da componente de consumo corrente.

O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também subiu devido “ao aumento do contributo positivo das componentes de material de transporte e de máquinas e equipamentos, mais expressivo no primeiro caso”.

Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram variações homólogas de 0,3% e -1,2% em outubro, respetivamente (3,1% e 0% em setembro).

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, estabilizou em 12,4% em outubro (13,5% em outubro de 2014).

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A estimativa para a população empregada (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, apresentou um aumento de 0,9% em termos homólogos e uma variação nula face ao mês anterior.

A variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) manteve-se em 0,6% em novembro, observando-se taxas de variação de 0,1% na componente de bens (variação nula no mês anterior) e de 1,8% na de serviços (1,6% em outubro).

Em novembro, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico recuperaram ligeiramente na área euro. Os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia negativas de 3,2% e 4,3%, respetivamente (1,4% e 1,6% em outubro).