Líderes de diferentes confissões religiosas, entre os quais o cardeal-patriarca de Lisboa, participam hoje, às 17:00, na vigília pela paz “10 milhões de estrelas”, organizada pela Cáritas.

“Porque o Diálogo, a Justiça e a Paz são valores fundacionais da sustentabilidade de qualquer sociedade, bens de toda a humanidade, e porque a violência, o medo, a xenofobia, o racismo não se vencem com a violência, o encerramento de fronteiras, a construção de muros, a exclusão, e a indiferença”, a Cáritas Diocesana de Lisboa, em parceria com o patriarcado e a Câmara Municipal da capital, “decidiu organizar uma Vigília pela Paz”, lê-se no comunicado divulgado pelo patriarcado.

“A crise dos refugiados e a crise migratória no geral, sobretudo nas suas causas, têm levado ultimamente a uma maior e repetida afirmação e defesa do valor incondicional da Paz”, alerta o documento, que acrescenta: “A violência, à escala mundial, é notícia diária, e é tal a sua dimensão que se sucedem alertas para o perigo real de uma guerra mundial”.

O texto alerta também para “a violência de uns contra outros, em casa, na escola, no trabalho, no espaço público” que “é um fenómeno com proporções muito preocupantes”.

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A vigília realiza-se no salão nobre dos paços do concelho e na praça do município, em Lisboa, e tem a presença do cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, de líderes de confissões religiosas e igrejas cristãs, representantes da Câmara Municipal de Lisboa (o vereador João Afonso) e de outras instituições públicas e particulares”.

Na vigília, será aceso o “Círio da Luz da Paz”, por uma família de refugiados do Iraque, que reside em Lisboa há seis anos, e cinco jovens vestidos com as cores dos cinco continentes transportarão a “Luz da Paz” para a sala de entrada dos paços do concelho.

A vigília é encerrada com atuação, nas escadarias do edifício, dos coros Tejo e Santo Amaro de Oeiras.