O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, emocionou-se esta terça-feira enquanto discursava sobre o controlo da venda livre de armas nos EUA e relembrava as mortes de crianças provocadas pela violência com armas de fogo. De acordo com a CNN, Obama insistiu que “o Congresso precisa de agir”, porque “quando o Congresso implementar medidas de segurança de armas, poderemos reduzir em muito a violência com armas”.

Obama falava na Casa Branca às vítimas de violência com armas e às suas famílias.

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O presidente dos Estados Unidos fez um apelo à nação, em que pediu “senso de urgência” para limitar o problema da violência com armas de fogo. No final do discurso, o presidente dos Estados Unidos da América referiu-se ao massacre na Escola de Sandy Hook no Connecticut, onde o filho de Mark Barden (um dos presentes na sala) foi morto a tiro.

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“Sempre que penso naqueles miúdos fico louco”, disse Obama, enquanto limpava as lágrimas. “Acontece nas ruas de Chicago todos os dias”, referindo-se à cidade onde começou a sua carreira política.

A Casa Branca está a preparar um novo requerimento para dificultar a venda de armas nos Estados Unidos. De acordo com a medida preparada por Obama, os empresários do ramo da venda de armas de fogo têm de se registar como tal através de uma licença que vai limitar o número de armas vendidas por cada empresário.

O Presidente acrescentou que conhece a Segunda Emenda, que garante o direito a possuir armas. “Não importa quantas vez as pessoas tentam distorcer as minhas palavras, esta é a nossa lei constitucional. Eu sei um pouco sobre ela. Mas eu também acredito que podemos encontrar um modo de reduzir a violência com armas com a Segunda Emenda”, acrescentou Obama.

O presidente dos Estados Unidos regressou na segunda-feira a Washington para iniciar o último ano de mandato e o primeiro grande desafio é controlar a venda de armas. O discurso de esta terça-feira foi proferido após uma reunião com a responsável pela pasta da Justiça, Loretta Lynch.