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  • O liveblog do Observador fica por aqui.

    Amanhã estaremos de volta com mais novidades sobre as eleições presidenciais.

    Boa noite e bom descanso

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  • Resumo do debate: Foi um debate morno entre os dois candidatos, com posições semelhante em relação a alguns dossiês. Contudo, fica marcado por mais acusações de Paulo Morais. O candidato acusa diretamente José Sócrates de ser “uma cara da corrupção”.

    Nas divergências, Henrique Neto tem uma postura mais institucional no que diz respeito ao relacionamento com outros estados como Angola.

  • Quem foi o melhor Presidente da República?

    Henrique Neto: “Todos ficaram aquém do que poderiam ser”. Mas se tivesse de escolher seria Ramalho Eanes.

    Paulo Morais: “Manuel de Arriaga”, diz.

    Admite formar um partido?

    Paulo Morais: “Não. Não formarei um partido”

    Se não for eleito, termina aqui a sua vida política ativa?

    Henrique Neto: “Presumo que sim. Continuarei a ter a minha ação política”, mas como cidadão.

  • Agora um conjunto de perguntas rápidas

    Acordo ortográfico?

    Henrique Neto: “Não concordo”.

    Paulo Morais: “Não é um acordo” e defende que o Parlamento tem de se pronunciar rapidamente

    Guiné Equatorial na CPLP?

    Paulo Morais: “Não, de maneira nenhuma”

    Henrique Neto: “Não. É um escândalo que seja”.

  • “Angola é uma democracia formal. É um caso de corrupção”, diz Paulo Morais. E diz que vai a Angola e ao Brasil. Para quê? Para dizer que Portugal “vai deixar de ser a máquina de lavar da corrupção destes países”.

    “Lisboa é uma lavandaria da corrupção de Angola e do Brasil”, continua.

    Henrique Neto tem uma posição mais comedida e diz que os países africanos “têm dificuldades em formar uma democracia perfeita”, uma vez que a justiça não é independente. Mas ao contrário de Paulo Morais, onde iria seria aos Estados Unidos por ser a maior economia.

    No que toca às relações entre Portugal e Angola, Neto diz que “um país não se deve meter nos problemas internos em Angola”. Mas lembra que os problemas de corrupção são de outra natureza e que “não se podem facilitar”.

    “As relações entre os Estados têm sempre uma dose de hipocrisia. E é por isso que o Presidente da República tenha de ser escutado, seja ouvido e fazer declarações sem medo de afrontar interesses”, defendeu.

  • "José Sócrates é uma das caras da corrupção em Portugal", diz Paulo Morais

    Paulo Morais falou esta semana dos negócios com o Grupo Lena e o grupo empresarial respondeu. Agora, Paulo Morais diz que “mais grave é a situação” e reforça:“José Sócrates é uma das caras da corrupção em Portugal” , diz. “Toda a gente tem provas”, insiste.

    “José Sócrates cegou a um grupo económico e disse: deem cá os ossos e fiquem com a carne. Isto é exemplo de governação corrupta”, acusa. E depois lembra a “vida faustosa” que o ex-primeiro-ministro levava.

    “A justiça não é totalmente independente”, acredita. Tudo porque, os meios que tem são fornecidos pelo executivo.

  • Já Henrique Neto diz que a justiça “não tem” meios para investigar corrupção. Mas admite que a posição de Paulo Morais é difícil.

    “Nenhum português formado tem dúvidas que a corrupção é um caso sério em Portugal. Alguém que assume a posição que Paulo Morais te mantido é normal que tenha muitos processos”, diz o candidato. “Mas provar a corrupção é muito difícil”, defende.

    “É um grande problema para a democracia se ficar a dúvida se são culpados ou não”, falava sobretudo de casos como o de José Sócrates.

    “Não tenho nem deixo de ter” dúvidas sobre se José Sócrates é culpado.

    “A justiça tem de condenar ou inocentar com clareza e de preferência com rapidez”, acrescenta.

  • Começa o debate com Henrique Neto e Paulo Morais.

    A primeira a pergunta é sobre os inquéritos provocados por denúncias de Paulo Morais que não deram em nada: eram as denúncias que não tinham fundamento ou as autoridades que não agiram?

    “Não tenho uma visão justicialista da vida pública”, diz Paulo Morais. Que não responde se o Ministério Público faz ou não bem o trabalho. “Alguns casos de corrupção são tão claros que basta ir ao Diário da República”, responde.

    “Passo muito tempo em tribunais”, diz Paulo Morais, quando a pergunta é sobre se é sobre os processos que põe ou que lhe são colocados por difamação, na sua maioria.

  • Resumo do debate: Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Morais não concordam em alguns pontos, mas o mais evidente foi a diferença sobre o facto de ainda não haver Orçamento do Estado. Marcelo defendeu posição de Costa, Paulo Morais quer explicações.

    Ainda no debate, Marcelo recusou dizer se será candidato a um segundo mandato se vencer as eleições. E Paulo Morais recusa dar apoio a Marcelo numa segunda volta.

  • Segundo mandato? "É pôr o carro à frente dos bois", diz Marcelo

    “É pôr o carro à frente dos bois”, responde Marcelo sobre a possibilidade de fazer dois mandatos.

  • Paulo Morais diz que Marcelo será “mais agradável” para António Costa do que se for ele a ser eleito. “Claramente. Um Presidente não existe para ser agradável”, diz.

    Já Marcelo defende uma Presidência discreta e recusa comparações com Cavaco Silva. “O Presidente tem deveres de salvaguarda dos deveres dos portugueses”. “Serei socialmente parcial”, “depois cada Presidente tem a sua visão mais ou menos interventiva, tem o seu estilo e não se repetem e não se pode comparar porque a situação atual é diferente (…) A situação que se vive é de incerteza no mundo, na Europa e em Portugal e na divisão do país em dois países e pede por isso uma magistratura também diferente”.

    “O país está devassado na base das pessoas e na política está muito coeso”, diz Paulo Morais dando como exemplo a aprovação do retificativo pelo PS e pelo PSD.

  • Sobre uma possível vitória, Marcelo diz que se referia a uma vitória sem ir a segunda volta é por causa do que dizem as sondagens. “Quem mais ordena é o povo. Ate ao momento da votação, tem a mesma hipótese de vencer o dr Paulo Morais ou eu”.

    Já Paulo Morais recusa dar apoio a Marcelo numa segunda volta. “A minha candidatura é tão diferente… Se o povo entender que vou à segunda volta, se o povo decidir que eu não vou, não dou indicação de voto a ninguém porque o voto é dos outros e não meu”. “Na segunda volta votarei em branco porque nenhum dos candidatos defende o mesmo que eu”, diz.

  • “Os deputados que são advogados estão ligados às grandes sociedades estão no Parlamento para quê? Para terem informação privilegiada que levam aos grupos económicos a que estão ligados. Depois fazem as leis e fazem pareceres sobre as leis e ganham milhões” e acusa a sociedade Sérvulo Correia de ter ganho milhões de euros com um código que a sociedade fez. E o candidato admite que está a “generalizar” porque o problema “é geral”.

    Sobre esta questão, Marcelo, diz que sem ir a casos concretos, “tenho uma ideia positiva da honestidade de Sérvulo Correia”, e acrescenta que o sistema é mais complexo. Lembra que alguns países h+a legislação sobre lobbying e que em Portugal “há um problema de clarificação de águas” porque nem há uma tentativa de debater o lobby.

  • Acumulação de cargos dos deputados

    Sobre as incompatibilidades, Marcelo Rebelo de Sousa diz que há um problema porque a comissão de ética faz uma avaliação à luz das leis. “Faz falta uma comissão de ética para avaliar à luz da ética” e não da legislação. Que pudesse, por exemplo, ser formada por antigos presidentes da Assembleia da República, defendeu.

    Paulo Morais defende também a existência de uma comissão de ética composta por elementos de fora da política.

  • Acumulação de cargos dos deputados

    Sobre as incompatibilidades, Marcelo Rebelo de Sousa diz que há um problema porque a comissão de ética faz uma avaliação à luz das leis. “Faz falta uma comissão de ética para avaliar à luz da ética” e não da legislação. Que pudesse, por exemplo, ser formada por antigos presidentes da Assembleia da República, defendeu.

    Paulo Morais defende também a existência de uma comissão de ética composta por elementos de fora da política.

  • Marcelo defende Costa: "Não é escandaloso" apresentar OE num mês e meio

    Tarde para apresentar o Orçamento?

    Paulo Morais diz que sim, Marcelo diz que não. Paulo Morais diz ainda que é hora de chamar o Governo para perguntar porque ainda não há Orçamento do Estado.

    Marcelo: “Percebo a dificuldade do Governo” que “tem políticas muito diferentes do anterior”. “Um mês e meio não é escandaloso” para a apresentação do Orçamento do Estado. Uma vez que se trata “de uma rutura significativa de políticas”.

  • Agora é a vez de Marcelo Rebelo de Sousa e de Paulo Morais debaterem na TVI24.

    O debate começa com a questão da corrupção e com as acusações de Paulo Morais a Marcelo Rebelo de Sousa.
    Paulo Morais começa por dizer: “Marcelo Rebelo de Sousa é uma pessoa séria. Diz que é um candidato que se dá com todas as pessoas dos partidos, faz pontes com todos os grupos económicos. (…) É o candidato que neste regime desdramatiza tudo. Acha que está sempre tudo bem”, acusa lembrando a solução do Banif. “É o candidato que herda esta forma. O seu objetivo é não criar ondas na vida política portuguesa (…). Diz que é o candidato da estabilidade. Eu defendo que para criar alguma estabilidade na vida das pessoas, é preciso criar alguma instabilidade na política”, defende. Paulo Morais diz ainda que é hora de chamar o Governo para perguntar porque ainda não há Orçamento do Estado.

    Marcelo Rebelo de Sousa começa por elogiar a luta de Paulo Morais sobre a corrupção: “Concordo com a ideia de que eu tenho uma preocupação de estabilidade uma vez que outros candidatos dizem que eu trabalho para a instabilidade”. E lembra ainda que está disponível para consensos políticos, económicos e sociais. Nesta primeira resposta, Marcelo lembra ainda alguns episódios de “instabilidade” positiva que diz ter criado, incluindo a atual campanha: “Lembro ainda que as nossas campanhas são das mais baratas, nesta viragem histórica de campanhas que baixaram dos milhões para as dezenas de milhares de euros”. Neste contexto “é preciso ser desdramatizador”, defende Marcelo. Mas “estabilizar não é pactuar com o que é injusto. Uma coisa é ser politicamente imparcial outra é ser socialmente parcial”.

  • Agora é a vez de Marcelo Rebelo de Sousa e de Paulo Morais debaterem na TVI24.

    O debate começa com a questão da corrupção e com as acusações de Paulo Morais a Marcelo Rebelo de Sousa.
    Paulo Morais começa por dizer: “Marcelo Rebelo de Sousa é uma pessoa séria. Diz que é um candidato que se dá com todas as pessoas dos partidos, faz pontes com todos os grupos económicos. (…) É o candidato que neste regime desdramatiza tudo. Acha que está sempre tudo bem”, acusa lembrando a solução do Banif. “É o candidato que herda esta forma. O seu objetivo é não criar ondas na vida política portuguesa (…). Diz que é o candidato da estabilidade. Eu defendo que para criar alguma estabilidade na vida das pessoas, é preciso criar alguma instabilidade na política”, defende. Paulo Morais diz ainda que é hora de chamar o Governo para perguntar porque ainda não há Orçamento do Estado.

    Marcelo Rebelo de Sousa começa por elogiar a luta de Paulo Morais sobre a corrupção: “Concordo com a ideia de que eu tenho uma preocupação de estabilidade uma vez que outros candidatos dizem que eu trabalho para a instabilidade”. E lembra ainda que está disponível para consensos políticos, económicos e sociais. Nesta primeira resposta, Marcelo lembra ainda alguns episódios de “instabilidade” positiva que diz ter criado, incluindo a atual campanha: “Lembro ainda que as nossas campanhas são das mais baratas, nesta viragem histórica de campanhas que baixaram dos milhões para as dezenas de milhares de euros”. Neste contexto “é preciso ser desdramatizador”, defende Marcelo. Mas “estabilizar não é pactuar com o que é injusto. Uma coisa é ser politicamente imparcial outra é ser socialmente parcial”.

  • Resumo do debate: Os dois candidatos da esquerda apostaram em mostrar diferenças entre o que defendem, e acabaram por aparecer algumas.

    • No caso do Banif, os candidatos embrulharam-se numa discussão e acabaram por admitir que numa primeira fase não promulgariam o Orçamento Retificativo, que estabelecia os tetos da dívida para a intervenção no banco.
    • Outra das diferenças foi na visão sobre a Coreia do Norte. É certo que o regime traz ao PCP alguns problemas e Edgar Silva tentou contornar a pergunta sobre se é ou não uma ditadura. Admite que há regimes que não respeitam os direitos humanos, mas foi pouco mais longe. Já Marisa Matias assumiu a crítica direta ao regime de Pyongyang “é uma ditadura”.

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