O objetivo do novo Governo passa por criar uma solução destinada à classe média que facilite o arrendamento de casas e, ao mesmo tempo, fomente a reabilitação do centro das grandes cidades. Para isso vão ser atribuídos incentivos e benefícios fiscais aos proprietários que reabilitem as suas casas para as arrendarem por preços acessíveis à classe média, revela o Diário Económico.

Uma fonte do Ministério do Ambiente, que tutela a pasta da reabilitação urbana, garantiu ao mesmo jornal que para se concretizar esta medida será feita “uma revisão, no sentido de alterar o regime de incentivos e benefícios fiscais, no âmbito da reabilitação urbana”. E no que diz respeito aos benefícios fiscais “a tendência será dar prioridade à reabilitação em desfavor da construção nova. Em especial quando estiver presente o objectivo de arrendamento posterior por valores que permitam o acesso da classe média”, adiantou.

O anterior Governo liderado por Passos Coelho tinha já criado o programa “Reabilitar para Arrendar” mas com uma linha de financiamento limitado aos 50 milhões de euros. Neste caso, e como explica o Económico, o empréstimo pode corresponder a 90% do custo total da operação e pode ser pago até 15 anos com uma taxa fixa de 2,9%. A intenção é reabilitar 300 edifícios, o que perfaz um total de duas mil habitações.

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