Segundo o “Barómetro Cartões Microempresas 2015”, 42% dos empresários inquiridos aceitam pagamentos eletrónicos porque “é importante para o cliente, por motivos de comodidade”, lê-se no comunicado da MasterCard.

Outro dado importante é que, se o consumidor gasta em média 50 euros por compra em dinheiro, esse montante ascende aos 71 euros quando pago com cartão.

Este estudo foi realizado junto de empresas individuais e sociedades, com contabilidade organizada, que faturaram em 2014 até um milhão de euros e que estão localizadas em Portugal continental. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2012, o universo é de cerca de 360 mil empresas em Portugal continental. A amostra deste estudo envolveu 400 entrevistas, número que para um intervalo de confiança de 95,5% tem uma margem de erro de 5%.

“É no centro e no norte do país que a taxa de aceitação de pagamentos com cartão é mais elevada, com 58,1% e 57,9%, respetivamente, sendo que em Lisboa esta percentagem desce para 48,2%. O comércio é o setor de atividade que regista uma maior penetração de pagamentos com cartão”, informa o estudo.

Em relação aos 46% de microempresas que não aceitam pagamentos eletrónicos, o motivo prende-se essencialmente com o setor de atividade onde atuam.

“Trata-se de atividades com pouca propensão à cobrança por cartões bancários – como por exemplo professores, contabilistas, publicitários, médicos e veterinários, arquitetos e engenheiros, fotógrafos, tradutores e mediadores de seguros -, um conjunto alargado de profissionais liberais que prestam serviços e profissionais da indústria e da construção”, segundo a Mastercard. As razões mais apontadas entre os que não aceitam meios de pagamento eletrónicos são os “custos de gestão” e “não ser solicitado pelos clientes”.

Quanto à importância para o negócio em aceitar cartões, 70% dos argumentos remetem para o cliente como centro da decisão: comodidade (41,6%), bom serviço (24,5%), solicitado pelos clientes (19,9%) e mais rápido (14,8%).

“Na MasterCard acreditamos que um mundo sem dinheiro é benéfico para todos: para as pessoas, para as empresas e para o comércio, que em qualquer parte do mundo beneficiam da segurança dos pagamentos eletrónicos, da rapidez e da conveniência, e de um melhor controlo do orçamento, contribuindo para a redução da economia paralela e ajudando os governos a ganhar eficiências”, realçou Paulo Raposo, responsável pela MasterCard em Portugal.

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