O ainda líder do CDS/PP falou este domingo pela primeira vez desde que se sabe que Assunção Cristas é candidata à liderança do partido. Numa conferência em Batalha, onde foi homenageado, Paulo Portas afirmou que Nuno Melo “mostrou coerência com a sua palavra” ao decidir não avançar com uma candidatura. “E mostrou também generosidade, que é um valor importante na política”, disse aos jornalistas.

Questionado sobre o facto de se ter sentado ao lado de Assunção Cristas durante a conferência, disse que se tratava apenas de “uma feliz coincidência”. E que se vai “abster de fazer considerações mais políticas” sobre a sua sucessão na liderança do CDS/PP.

Assunção Cristas mostrou determinação, que é essencial em política, e a abrangência do projeto que ela defende. Mas o resto, é com o congresso, onde as pessoas são inteiramente livres para fazerem o que entenderem”, afirmou.

Centrando o seu discurso naquela que é a “nova geração do CDS”, Paulo Portas referiu que o partido que lidera até 13 de março “tem dado um belíssimo exemplo de maturidade e sentido de responsabilidade” no processo de transição de líderes.

“Tenho muita confiança na nova geração do CDS. São pessoas jovens, preparadas, com vida profissional e académica própria, que já tiveram experiência no Parlamento ou no Governo. E que por isso sabem como é difícil e exigente o serviço público. Sempre achei que tinha chegado a hora dessa nova geração e que o meu principal dever era abrir alas ao futuro, com confiança”, reforçou.

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