A Organização Mundial de Saúde (OMS) já tinha avisado, esta segunda-feira, que o vírus zika, que se transmite por mosquitos e tem estado associado a lesões neurológicas e malformações em fetos, vai continuar a espalhar-se pelo continente americano. E a resposta no Brasil, país especialmente afetado pelo alastrar do vírus, não se fez por esperar.

Em declarações ao jornal O Globo, o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Castro, anunciou que 220 mil militares foram mobilizados para andar pelas ruas do país para sensibilizar e esclarecer os cidadãos em relação à prevenção contra o Aedes aegypti, o mosquito responsável pela transmissão do zika, numa medida prevista para o dia 13 de fevereiro. Em concreto o Governo pretende distribuir repelentes a 400 mil grávidas.

Castro explicou que esta é uma luta que o país enfrenta e que essa só será vencida “com a contribuição das pessoas. Se a população não chamar para si, uma das crises maiores de saúde pública já vivida em qualquer tempo no Brasil, nós não seremos vitoriosos”.

Sobre a origem do vírus, o ministro garante que não quer culpar ninguém mas esclarece que “temos 30 anos de convivência com o mosquito do Aedes aegypti” mas houve uma “certa contemporização do mosquito”. Mas Castro garante que “o mosquito está a conviver connosco. E agora não podemos perder a batalha”.

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