Histórico de atualizações
  • E é tudo por hoje. Continue connosco e com o Diogo Pombo, no Moreirense-Benfica. Até mais!

  • O resumo do jogo: "Vencer a saca-rolhas não chega. Sporting eliminado"

    À partida, a missão do Sporting, não sendo impossível de todo, também não era tarefa fácil. Antes de mais, e mesmo com os ouvidos à escuta no Paços de Ferreira-Portimonense da Mata Real, teria que vencer. Depois, perdendo o Portimonense, os golos que um e outro, Sporting e Portimonense, marcaram e sofreram até aí, ditariam quem ia seguir em frente para as meias-finais da Taça da Liga e quem ia ficar a vê-las pela televisão.

    O Portimonense começou cedo a perder, rapidamente o Paços de Ferreira chegou ao segundo, mas em Arouca o Sporting conseguiu a proeza de terminar a 1.ª parte sem fazer um só remate para a amostra. Pior: o Arouca, com perigo, só por uma vez chutou à baliza do estreante Jug. E até foi Paulo Oliveira a fazê-lo, num auto-golo que só não deu nisso porque o jovem esloveno se esticou todo e foi segurar o nulo.

    O Portimonense reduziu, empatou, pôs-se na frente, deixou o Sporting com pé e meio fora da Taça da Liga, mas nem assim, nem por mero brio o Sporting se mostrou e chegou ao golo. André Martins saiu cedo, ao intervalo, tal foi a nulidade do seu futebol. Era ele o exemplo de tudo o que o Sporting fazia mal: passes errados atrás de passes errados, quase displicentes, como displicente foi a postura ofensiva e a defender dos verde-e-brancos. Para o lugar de André entrou Mané — um e outro, até ver, têm a guia de marcha para fora do Sporting carimbada pelo próprio Jesus –, que foi o que de melhor se viu, não só na 2.ª parte, mas em todo o jogo. Cada arrancada do avançado era um vê-se-te-avias para os defesas do Arouca.

    Mas o Sporting chegaria mesmo à vitória, num livre de Montero que Sacramento defendeu com estilo, mas não muito ortodoxamente, tanto ou tão pouco que a defesa sobrou para a frente e para a recarga de Marvin. O Sporting está fora da Taça da Liga. E deve-o a si. Não só por hoje não ter aproveitado (enquanto durou) a vantagem do Paços de Ferreira sobre o Portimonense, mas sobretudo pela derrota que sofreu no Algarve, na última semana. Mérito também do Portimonense, que mesmo sendo de “segunda”, bateu o pé a três clubes da I Liga: Arouca, Paços e, claro, Sporting. Aos verde-e-brancos resta-lhes a Liga Europa e a liga que mais querem vencer este ano: a portuguesa.

  • Um, dois, três sopros no apito, significa que em Arouca não se joga mais.

    https://twitter.com/bola24pt/status/692080146614992896

  • O árbitro Fábio Veríssimo dá mais 2′ minutos de tempo extra.

  • GOLO! O Sporting inaugura o marcador

    É de Marvin, na recarga a um livro de Montero. O colombiano procurou o ângulo superior direito, o tal onde a coruja faz o ninha, e encontrou-o. Mas Rui Sacramento também lá chegou com as luvas. A defesa para a frente acabou na cabeça de Marvin, recém-chegado a Alvalade e que assim se estreia a marcar com a verde-e-branca sobre os ombros.

    https://twitter.com/bola24pt/status/692077078351646720

  • No Arouca sai o lateral Dabó e entrou o avançado Roberto.

  • Entretanto, o Portimonense já vence em Paços de Ferreira. Assim, o Sporting até pode marcar o mão-cheia de golos de rajada que não se apurará.

  • Que defesa in-crí-vel de Rui Sacramento. Gelson picou a bola por cima de Nelsinho, desmarcado Schelotto na direita. O argentino cruzou para o poste mais distante, ninguém chegou, Sacramento socou para trás, mas acabou por pôr a bola nos pés de Mané. Mané parou, olhou para a baliza, chutou com força (na verdade foi mais o jeito do que a força), mas Sacramento voou e defendeu por cima da barra.

  • Que defesa in-crí-vel de Rui Sacramento. Gelson picou a bola por cima de Nelsinho, desmarcado Schelotto na direita. O argentino cruzou para o poste mais distante, ninguém chegou, Sacramento socou para trás, mas acabou por pôr a bola nos pés de Mané. Mané parou, olhou para a baliza, chutou com força

  • O Portimonense empata em Paços de Ferreira. Assim, o Sporting está a fora. Mas a verdade é que nem a sua parte (marcar ao Arouca) fez ainda…

  • No Arouca sai Karl Júnior e entra Alex.

  • Aquilani, num livre descaído para a direita da área do Arouca, cruzou. Paulo Oliveira saltou mais alto do que Velázquez ao primeiro poste, cabeceou rondando a cabeça, mas a rotação não tomou a direção da baliza. Se tomasse, Rui Sacramento nem se tinha mexido, pois não viu o cruzamento sair dos pés de Aquilani.

  • Elogio lhe seja feito: Mané é o único do lado do Sporting a não dar o apuramento por perdido — recorde-se que o Portimonense está a ser derrotado (2-1) em Paços de Ferreira. Cada arrancada do extremo é um vê se te avias na defesa do Arouca. Falta é quem o acompanhe.

  • Sai Tanaka, apagadíssimo, e entra Podence, extremo de palmo e meio dos BB, mas com velocidade em excesso nas botas.

  • Quase, quase que Aquilani fazia um golo de antologia! Ezequiel Schelotto cruzou para o segundo poste, nem Montero cabeceou nem Dabó cortou, a rendondinha sobrou para o médio italiano e este rematou à meia volta. Errou a direção por pouco, muito pouco.

  • 10 minutos. Passaram-se 10 minutos desde o recomeço do jogo e nem um remate se viu. Pior: nem perto das áreas se joga. Está a ser penoso.

  • Jorge Jesus, insatisfeito, faz duas substituições ao intervalo: saem André Martins e Matheus Pereira, entra Gelson Martins e Carlos Mané na sua vez.

  • Aí está o recomeço do jogo!

  • O resumo da 1.ª parte

    O difícil é encontrar o que lhe contar.

    Ocasiões de golo, pelo menos do lado do Sporting, somam-se todas numa conta de algibeira: se a nada retirar-mos nada, com quando é que ficamos? Isso: nada. Nem um remate à baliza de Sacramento para a amostra se lhe viu. O Arouca, por sua vez, e mesmo sem hipóteses matemáticas de se apurar, fez pouco para vencer, mas, ainda assim, mais do que o Sporting. O verdadeiro remate de perigo dos arouquenses foi, curiosamente, Paulo Oliveira quem o fez, à própria baliza, valendo ao Sporting a defesa por instinto (mais útil do que propriamente vistosa; como se querem as grandes defesas, afinal) do estreante Ažbe Jug.

    Daí até ao apito final de Fábio Veríssimo, o árbitro, foi mais o Arouca quem se aproximou da baliza do Sporting do que o contrário. Mas fê-lo quase sempre mal e parcamente. Quando se abeirava dela, os remates eram tortos ou transviados. Todos. O Sporting, pelo menos para rematar, necessitaria de não errar, uma vez atrás da outra, os derradeiros passes que fazia. André Martins, com guia de marcha no fim do ano, fez um jogo absolutamente desastrado nesse capitulo — e em todos os demais.

    O Sporting precisa de vencer, o Portimonense de perder e a diferença de golos ditará quem passa e quem fica a ver a Taça da Liga pela TV. E o Paços de Ferreira até vai vencendo os algarvios. Por 2-0. Agora caberá ao Sporting fazer a sua parte. Mas para a fazer, pede-se-lhe mais e melhor futebol na frente. E que não sofra.

  • E apita o árbitro Fábio Veríssimo para o intervalo!

    https://twitter.com/bola24pt/status/692063701025820672

1 de 2