Um triplo atentado terrorista fez esta quarta-feira pelo menos 13 mortos e mais de 30 feridos, relata a agência de notícias Associated Press, citada pela BBC. Os números iniciais, revelados por um local (Ayuba Chibok), apontavam para “pelo menos 10 mortos”.
#BREAKING At least 10 killed in triple suicide attack in Chibok, NE Nigeria: elder
— AFP news agency (@AFP) January 27, 2016
Segundo a BBC, uma das explosões ocorreu junto a um mercado local e outra junto a um posto de controlo da cidade. O local em que ocorreu a terceira explosão ainda não foi confirmado, relata a estação. Há relatos de que as três explosões terão sido feitas por bombistas suicidas. E a Associated Press diz que as três bombistas eram mulheres.
Segundo os testemunhos de um residente local, citado pela BBC, existiam cinco bombistas suicidas no local. Dois deles não se fizeram explodir e continuam a monte, relatou Malam Ayouba à estação. “As pessoas com quem falei estão chocadas, algumas estão ainda a chorar”, acrescentou aquele habitante de Chibok.
At least 12 killed in #Chibok, #Nigeria suicide attacks: security sources (file pic) https://t.co/xhrcPCPupW pic.twitter.com/EJVJXCBJGl
— China Xinhua News (@XHNews) January 27, 2016
O atentado ocorreu na mesma cidade em que, em 2014, o grupo terrorista islâmico Boko Haram raptou mais de 200 raparigas de uma escola secundária pública, o que levou à indignação internacional e ao lançamento da campanha “Bring Back our Girls“.
O presidente nigeriano Muhammadu Buhari está esta quarta-feira na cidade de Eldoret, no Quénia. Muhammadu Buhari deslocou-se à cidade para visitar o memorial ali erguido, que homenageia os soldados quenianos assassinados na Somália, a 15 de janeiro, por rebeldes do al-Shabab. O grupo terrorista afirma ter matado 100 agentes quenianos (presentes na Somália) nesse ataque.
Segundo um dos seus conselheiros media, o presidente da Nigéria terá afirmado durante o seu discurso: “Temos que combater os terroristas, onde quer que estejam e sejam eles quem forem. Juntos podemos e devemos derrotar os terroristas, aqueles que os financiam e os seus simpatizantes“.
Editado por Helena Pereira