Oito cientistas portugueses estão entre os 302 vencedores do concurso de bolsas de consolidação de 2015, no âmbito do programa europeu de investigação e inovação Horizonte 2020, e vão receber cerca de 16 milhões de euros.

Destinadas a cientistas a meio da carreira, as bolsas contabilizam um total de 585 milhões de euros, com as bolsas individuais a poderem chegar aos dois milhões de euros, segundo a informação da Comissão Europeia.

As bolsas visam permitir aos cientistas “consolidar as suas equipas de investigação e desenvolver as suas ideias inovadoras”.

O comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, referiu que estas bolsas financiam o “trabalho de algumas das mentes mais brilhantes em termos de investigação de fronteira” e “pessoas cujas invenções podem dar origem a novas indústrias e novos mercados e que contribuem para o bem-estar do planeta”.

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Aos oito portugueses vão ser alocados cerca de 16 milhões de euros.

A lista de cientistas nacionais inclui Nuno Maulide (projeto VINCAT), Jorge Fernandes (EPIFISH), Mónica Bettencourt-Dias (CentrioleBirthDeath), Helder Maiato (CODECHECK), Gonçalo Castelo-Branco (EPIScOPE), Pedro Carneiro (SKILLPOV), Marina Costa Lobo (MAPLE) e Ricardo Reis (INFL).

Os projetos incluem-se em áreas como a saúde, genética, física, biologia celular, mas também as questões da inflação e a influência da crise da zona euro na politização da Europa.

Este ano, os beneficiários incluem investigadores de 34 nacionalidades diferentes, com o maior número de subvenções a ser atribuído a cientistas da Alemanha (48), do Reino Unido (32), de França (30) e da Itália.