O Ministério Público instaurou um inquérito ao caso da mulher que caiu, na segunda-feira à noite, com as duas filhas ao rio Tejo, em Caxias, Oeiras, tendo uma das meninas morrido e a outra está desaparecida, disse à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Na sequência dos factos ontem ocorridos em Caxias foi instaurado um inquérito que corre termos no DIAP [Departamento de Investigação Ação Penal] de Lisboa-Oeste (secção de Oeiras)”, adianta a fonte numa resposta escrita à Lusa.

A fonte da PGR avança ainda que na sequência de “uma participação efetuada na PSP, a que foi junta uma comunicação recebida do Hospital Amadora-Sintra, foi instaurado, em finais de novembro, um inquérito onde se investigam factos suscetíveis de integrarem os crimes de violência doméstica e de abuso sexual de crianças”, um processo que corre termos no DIAP de Lisboa-Oeste (secção de Sintra) e encontra-se em segredo de justiça.

No âmbito deste inquérito, revela, foi proposta à denunciante a teleassistência, tendo sido elaborado um plano de segurança.

De acordo com a informação constante do processo, vítima e arguido estavam separados e não partilhavam a residência, acrescenta.

Paralelamente, na sequência de uma comunicação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), o Ministério Público requereu, a 02 de dezembro de 2015, a abertura do processo judicial de promoção e de proteção a favor das duas crianças, que corre termos na secção de Família e Menores da Amadora e que é de “natureza reservada”, sublinha.

Uma das meninas de 19 meses morreu e a outra de quatro anos está desaparecida depois de terem, supostamente, caído ao rio Tejo na zona da praia de Caxias, em Oeiras, segundo o comandante da Capitania do Porto de Lisboa, Malaquias Domingues.

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