Na região do noroeste italiano, Liguria, localizam-se cinco vilas piscatórias numa zona rochosa junto ao mar, todas elas compostas por casas coloridas e ligadas por trilhos estreitos. A zona é conhecida como Cinque Terre e é uma das maiores atrações turísticas em Itália. Só no ano passado 2,5 milhões de turistas visitaram o local.

Este verão, e para conter o fluxo turístico, cujos inúmeros cruzeiros e autocarros colocam em risco a paisagem, vai passar a ser cobrado um bilhete a quem quiser visitar esta área que é Património Mundial da UNESCO. Segundo o jornal The Guardian, as autoridades locais dizem mesmo que este ano o número de turistas terá que ser limitado aos 1,5 milhões.

“Vamos ser criticados por isto certamente, mas para nós é uma questão de sobrevivência”, diz um residente, chamado Vittorio Alessandro, ao jornal La Reppublica e citado pelo diário britânico.

Wine fields overhang the village of Manarola in the "Cinque Terre" area on September 23, 2013. Wine picking is atypical due to the steep land, close to 50 degrees in some areas. AFP PHOTO / OLIVIER MORIN (Photo credit should read OLIVIER MORIN/AFP/Getty Images)

As vilas são ligadas por trilhos estreitos. Aí vão ser instalados dispositivos que permitem contabilizar o número de pessoas que por lá passam. Quando se atingir um determinado limite, os acessos serão encerrados. (OLIVIER MORIN/AFP/Getty Images)

Para limitar o número de turistas vai ser utilizado tecnologia à moda do século XXI. Isto porque, nos caminhos de acesso às aldeias, serão instalados dispositivos que permitem contabilizar o número de pessoas que por aí passam e, quando se atingir um determinado limite, essas ligações serão fechadas. Os bilhetes serão também vendidos on-line e será criada uma aplicação através da qual os visitantes podem confirmar a dimensão do congestionamento em cada uma destas aldeias.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR