O ministro da Economia discutiu hoje com os parceiros sociais uma série de medidas que visam melhorar a competitividade das empresas portuguesas, apoiando a sua capitalização e internacionalização, mas quebrando o anterior modelo de corte nos rendimentos dos trabalhadores.

“Portugal precisa de uma política de competitividade diferente para melhorar a economia. Nos últimos anos essa competitividade foi centrada no corte de rendimentos dos trabalhadores, mas o modelo de ser competitivo por pagar baixos salários está esgotado”, afirmou Manuel Caldeira Cabral no final de um encontro com as confederações empresariais e com as centrais sindicais que durou mais de três horas.

Em declarações aos jornalistas, no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, o governante disse que esta reunião serviu para colocar em cima da mesa “medidas concretas na área da capitalização das empresas”, que vão permitir uma aposta na inovação e na internacionalização.

“Lançamos um apelo ao contributo dos parceiros sociais para melhorar as políticas económicas para que sejam mais objetivas de forma a ir ao encontro das suas necessidades”, disse Caldeira Cabral, apontando para um conjunto de instrumentos que o executivo quer colocar ao dispor das empresas.

O lançamento de fundos de capitalização, de linhas de crédito de garantia mútua, de fundos de capital reversível e de fundos de capital de risco está contemplado no documento hoje apresentado aos parceiros em sede de concertação social.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR