“[O corpo]Se se afastou da margem, há possibilidade de ter entrado na corrente principal do rio e ter entrado pelo mar. Não descarto nenhuma possibilidade”, explicou à Lusa o comandante Malaquias Domingues, da Capitania do Porto de Lisboa.

Malaquias Domingues frisou que hoje “não será o último dia de buscas”, acrescentando que ao final do dia, depois de passarem 72 horas sobre os acontecimentos, irá fazer uma reavaliação do dispositivo e das áreas das buscas. “Eventualmente, alterarei a minha estratégia, mas é uma decisão que só tomarei ao fim do dia”, assegurou.

A mãe das crianças, suspeita do homicídio das duas filhas na praia de Caxias, ficou na quarta-feira em prisão preventiva após primeiro interrogatório judicial, determinado pelo Tribunal de Cascais.

A detida, que esteve internada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, foi ouvida entre as 17:30 e perto das 20:00 no Tribunal de Cascais, concelho vizinho ao de Oeiras.

Apesar de uma das crianças ainda não ter sido encontrada, o tribunal assumiu que a arguida deverá também responder pelo crime de homicídio qualificado dessa filha.

Em declarações à agência Lusa, fonte da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Amadora adiantou, na terça-feira, que a família estava sinalizada e que a mulher já tinha apresentado queixa em novembro na polícia por violência doméstica e suspeita de abusos sobre as meninas por parte do pai.

O homem já recusou publicamente as acusações.

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