A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Lisboa está esta quinta-feira a promover uma ação de sensibilização junto dos passageiros do Metropolitano e da Carris para denunciar “verdadeiros atentados contra os utentes” e exigir respostas.

Nuns panfletos que estão a ser distribuídos em vários terminais de transportes públicos, aquela comissão afirma que “desde há vários anos, os transportes públicos da cidade (Carris e Metro) têm sofrido alterações que são verdadeiros atentados contra os utentes e as populações”.

Como exemplo, a comissão lembra o aumento dos tarifários, a supressão de carreiras, a redução de percursos dos autocarros, a redução das carruagens, o aumento do tempo de espera nas várias linhas do Metro e as constantes avarias das escadas rolantes nas estações, que “persistem paradas semanas e até meses”.

Os utentes lembram ainda que, aos fins de semana, em bairros como Olivais, Campolide, Ajuda e Penha de França deixa de haver transportes públicos a partir da noite.

Por tudo isto, exigem que sejam tomadas medidas para “melhorar e aumentar a rede de transportes, que, neste momento, opera de forma muito insuficiente, e permitir o alargamento dos horários de circulação”.

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A comissão quer ainda que sejam feitas obras de manutenção e conservação em várias estações do Metro e que sejam aumentadas para quatro o número de carruagens na Linha Verde.

Melhorar a qualidade e o conforto dos transportes, diminuir os tempos de espera e de viagem e reduzir os preços dos bilhetes e dos passes são outras das exigências.

A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Lisboa vai promover também hoje uma concentração junto à estação do Metro de Arroios pelas 18h00.