“Chamo-me Bárbara Guimarães e sou mãe.” É assim que a apresentadora de televisão se apresenta no comunicado enviado esta sexta-feira às redações, no qual apela aos diferentes meios de comunicação que garantam a “dignidade no tratamento público” dos menores envolvidos no processo de violência doméstica que a opõe a Manuel Maria Carrilho.

Na nota em questão, que vem na sequência da primeira sessão do julgamento que opõe o casal, Barbara Guimarães refere-se à forma como os filhos têm vindo a ser tratados “durante todo este longo e doloroso processo”, admitindo que o bem-estar das crianças é tudo o que lhe importa. A apresentadora de televisão chega a queixar-se que a “salvaguarda da saúde emocional e física” dos filhos é uma preocupação apenas sua, uma vez que esta é “uma luta solitária”.

Ao mesmo tempo que reforça a ideia de que nunca deu uma entrevista sobre o julgamento, argumenta ter sido humilhada em público: “Resguardei, sempre, dentro da privacidade do meu lar e fora dele, perante os meus filhos, a imagem do pai, mesmo vendo a minha vilipendiada e humilhada na praça pública, alvo de notícias falsas e plantadas.”

É neste contexto que Bárbara Guimarães faz um apelo aos “senhores jornalistas”, para que protejam a “integridade, privacidade e sofrimento dos menores envolvidos”, deixando ainda a seguinte acusação:

Saberão os senhores jornalistas, melhor do que ninguém, quem neste processo protege os filhos e quem não hesita em os expor publicamente, instrumentalizar e manipular sem rebates de consciência, com o intuito claro de me prejudicar.

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