A agência de notação financeira Moody’s reviu hoje em baixa o ‘rating’ da empresa de telecomunicações brasileira Oi, de “Ba3” para “Caa1”, mantendo-o como investimento especulativo, segundo um comunicado hoje enviado ao mercado.

A informação avançada pela ‘holding’ portuguesa Pharol, acionista da Oi, refere que a Moody’s baixou o risco de crédito de longo prazo em quatro níveis, de “Ba3” para “Caa1”, continuando em investimento especulativo (“lixo”), e manteve a perspetiva “negativa”, pelo que poderá haver novos cortes em breve.

Na sexta-feira, as agências de notação financeira Standard & Poor’s e Fitch baixaram igualmente o ‘rating’ de longo prazo da brasileira Oi.

A informação também foi então avançada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pela empresa portuguesa Pharol, a antiga PT SGPS, que detém 27,5% da operadora Oi, entre participação direta e indireta.

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A Standard & Poor’s baixou o ‘rating’ atribuído à operadora brasileira em um nível, de ‘BB-‘ para ‘B+’, enquanto a Fitch diminuiu em três níveis, de ‘BB’ para ‘B’.

Nos três casos, os ‘ratings’ atribuídos estão fora do grau de investimento (ou seja, são considerado investimento especulativo ou ‘lixo’), sendo que poderão ainda voltar a ser cortados, uma vez que a perspetiva atribuída pelas agências de ‘rating’ é “negativa”.

Na semana passada foi conhecido que a operadora italiana TIM informou o fundo russo LetterOne Technology de que não pretende aprofundar as negociações com a Oi com vista a uma fusão dos ativos.