Depois de John Oliver, que gastou 22 minutos a “bater” em Donald Trump, foi a vez de George Clooney criticar duramente Donald Trump, o candidato a candidato republicano. Em entrevista ao The Guardian, Clooney admitiu ainda apoiar Hillary Clinton e admirar Bernie Sanders.

“[Donald Trump] é um oportunista. Agora é um fascista, um fascista xenófobo”, disse o ator ao diário inglês. “Coloquemos as coisas em perspetiva. Sabes, a verdade é que, em tempo de eleições, as coisas ficam loucas, e as vozes que berram são as extremistas e as que vão mais longe. Por isso, ouvem-se tantas ideias estúpidas, como a que vamos expulsar do nosso país os muçulmanos. Nunca o faremos.”

George Clooney revelou também quem quer ver na Casa Branca nos próximos tempos. “Eu sou um apoiante de Hillary. Estou a fazer uma angariação de fundos para ela”, revelou ao The Guardian, que acrescentou que, em 2012, Clooney angariou cerca de dez milhões de euros para a campanha de Barack Obama… apenas numa noite.

O rival de Hillary, Bernie Sanders, também mereceu palavras elogiosas. “Eu gosto mesmo de Bernie Sanders, e estou muito contente por ele estar na corrida. Ele está a forçar debates sobre coisas que nunca são faladas na política dos Estados Unidos: disparidade entre ricos e pobres, que está a piorar a cada dia que passa.”

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Não deixa de ser oportuno, e curioso, recordar um artigo da Time no qual se analisavam as aspirações e possibilidades políticas de George Clooney. Seria ele hipótese para a campanha de 2016? Em 2014, e depois de casar com a advogada Amal Alamuddin, houve quem achasse que sim. Incluindo a casa de apostas britânica William Hill, que duplicou as probabilidades de Clooney ser candidato após uma “pista de membros da sua família”.

Um ano depois, no final de 2015, George Clooney voltou a falar sobre o assunto. “Respondo a isso há quase 20 anos e a resposta é simplesmente ‘não’. Quem quereria viver assim?”, disse o ator, citado pelo Daily Beast. Não faltou, no entanto, quem o desejasse e comentasse. Basta pesquisar a hashtag #Clooneyforpresident no Twitter.

“Eu tenho muitos amigos [na política] e acho que é um inferno. (…) Por isso, não, não quereria estar na política. Não tenho interesse nisso… Tenho todo o interesse em estar envolvido do lado de fora e a tentar fazer coisas que são importantes para mim.”