Ainda não é desta que o índice PSI 20 volta a ter 20 empresas cotadas. O índice que integra as principais empresas da bolsa portuguesa não voltou a ter o número de representantes, que corresponde ao seu nome desde que, em 2014, saíram o Banco Espírito Santo e a Espírito Santo Financial Group (ESFG).

Atualmente, o PSI 20 tem 17 empresas cotadas, depois da saída do Banif, que foi excluído da negociação no final do ano passado, após mais uma resolução bancária. O índice vai passar a incluir 18 sociedades cotadas, na sequência da revisão anual, divulgada pela Euronext Lisboa. Entram a Sonae Capital, a Corticeira Amorim e o Montepio.

A caixa económica é a grande surpresa desta revisão, uma vez que o Montepio não tem ações transacionáveis em mercado. O banco é detido pela associação mutualista com o mesmo nome. Mas passam a contar para o PSI 20 as unidades de participação de um fundo que foram vendidas numa operação de recapitalização da caixa económica. Estes títulos já eram transacionados em mercado. A entrada do Montepio permite ainda recompor um pouco o peso do setor bancário depois das saídas do BES, ESFG e Banif.

De saída estão a Impresa, que mudou de presidente executivo esta semana, e a Teixeira Duarte. Estas duas sociedades são controladas por holdings familiares. A dispersão de capital por vários acionistas, o volume de transações e a capitalização bolsista, são critérios que usados para definir quem fica e quem sai do PSI 20.

Quando o número de empresas fica abaixo é porque não existem sociedades cotadas suficientes que cumprem os requisitos para entrarem no índice.

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