O co-piloto do avião da Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses no ano passado tinha enviado duas semanas antes do desastre um correio eletrónico ao seu médico que confirma que estava deprimido e que tinha medo de ficar cego.

No correio eletrónico divulgado por um jornal alemão na segunda-feira, lê-se “tenho medo de ficar cego e não consigo tirar da cabeça essa possibilidade”. Esta mensagem vem confirmar a teoria de que Andreas Lubitz sofria de de depressão e o seu medo de perder a visão fê-lo temer perder também o seu trabalho.

No email, confessa que sabe que precisa “apesar da dificuldade da situação, de dormir mais e reduzir o stress”. Lubitz estava a tomar uma grande dose de um antidepressivo, Mirtzapine, que o ajudava a dormir melhor.

Desde o início da investigação que tudo aponta para que o co-piloto alemão, que matou as 149 pessoas que iam a bordo do Airbus 320, provocou a tragédia enquanto o piloto se ausentou da cabine. Tudo devido a uma depressão. Prova disso são as baixas médicas encontradas rasgadas em sua casa que nunca chegaram a ser entregues à companhia aérea que o empregava. Passado quase um ano da tragédia, que aconteceu a 24 de março de 2015, o Gabinete de Investigação e Análises de França vai apresentar o relatório final sobre o acidente no dia 13 de março.

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