O ex-vice primeiro-ministro esclareceu que o cargo que assumiu na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) faz parte de uma das “diversas componentes” que terá a “nova etapa” da sua vida. “É uma forma útil de continuar a ajudar a internacionalização das empresas e do setor exportador, que são os pilares do crescimento” do país, afirmou Paulo Portas.

No comunicado divulgado pela CCI, Portas descreve esta etapa como “empenhamento associativo”, tendo sido eleito esta quarta-feira para vice presidente da Câmara do Comércio e Indústria. “A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa é uma instituição muito respeitada e credível cujo trabalho prático, a favor das empresas portuguesas, pude testemunhar ao longo da minha experiência governativa em grande medida centrada na diplomacia económica e na promoção externa de Portugal. Destaco em especial a qualidade do trabalho feito nesta casa junto das Câmaras de Comércio portuguesas em todo o mundo”.

Portas foi vice-PM e também ministro dos Negócios Estrangeiros, no último governo, tendo sempre a tutela da diplomacia económica em qualquer um dos cargos. Vai ser vice-presidente, tal como José Miguel Júdice. A Câmara tem ainda como vogais nomes como Miguel Horta e Costa, antigo presidente da Portugal Telecom ou Pedro Rocha e Melo, ex-administrador da Brisa e da Efacec e atual administrador do Grupo José de Mello. A missão da CCI passa por ajudar os seu associados as na atividade exportadora e também na instalação no mercado internacional.

Já o presidente do CCI, Bruno Bobone, considerou que esta eleição “vem reconhecer que a Câmara de Comércio é a instituição onde melhor pode desempenhar” o trabalho de internacionalização da economia. E também elogia o trabalho de Portas nos últimos anos: “Foi uma das pessoas que mais fez nos últimos anos no que respeita ao apoio dado aos empresários portugueses, tanto em Portugal como a nível internacional”. Para Bobone, a disponibilidade de Paulo Portas mostra a “sua intenção de continuar a contribuir ativamente para o desenvolvimento económico de Portugal e, muito especialmente, para o crescimento da sua internacionalização”.

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