A piloto portuguesa Elisabete Jacinto completou nesta sexta-feira a sexta e última especial do 26º rali Aicha des Gazelles, ao cumprir os 235 quilómetros que compunham a segunda jornada maratona, validando corretamente os 11 pontos obrigatórios da etapa final.

O percurso da jornada maratona, cumprido entre Mhamid e Foum Zguid, teve como grandes desafios a travessia das dunas de Erg Chegaga e a passagem pelo lago seco Iriki, mas, a despeito da complexidade da etapa, a equipa composta por Elisabete Jacinto e France Clèves conseguiu ultrapassar todas as dificuldades e completar com sucesso o trajeto proposto.

Neste momento, as equipas aguardam as classificações finais que serão divulgadas na sexta-feira cerca do meio-dia e que consagrarão as vencedoras do rali.

Elisabete Jacinto iniciou a sexta e última etapa da prova em sétimo lugar entre as participantes da categoria ‘expert’.

Na chegada ao acampamento em Foum Zguid, Elisabete Jacinto reconheceu que a etapa maratona foi “muito complicada” devido a “uma tempestade de areia” que tornou a travessia do Erg Chegaga “ainda mais difícil”.

“Não conseguíamos encontrar as referências necessárias para podermos avançar e, para piorar a situação, a neblina foi uma constante ao longo dos dois dias. Todas estas situações transformaram a navegação numa tarefa exaustiva. Ontem [quarta-feira], no meio das dunas, tivemos um percalço com uma das equipas ‘expert’, pois bati-lhes na traseira. Mas, felizmente, foi só um pequeno toque e ficou tudo bem”, contou a piloto portuguesa.

Com a conclusão da sexta jornada termina o Rali Aïcha des Gazelles, a maior prova feminina de navegação em todo-o-terreno do mundo, iniciando a comitiva a sua viagem até Essaouira, onde se realizará a cerimónia de encerramento da 26ª edição.

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