A juíza nova-iorquina encarregue de julgar o caso de Kesha, Shirley Konreich, decidiu que a cantora americana não foi vítima de um crime de ódio e que não há motivos suficientes para quebrar o seu contrato com a Sony.

A cantora que acusa o produtor Dr. Luke de a ter violado e abusado física e emocionalmente dela viu as suas moções serem recusadas, dois meses depois de ter apelado da primeira decisão que a vinculava à Sony.

Kesha afirma que a decisão tomada pelo tribunal de a obrigar a manter o contrato com a Sony, a condenada a estar presa a uma relação de “escravatura” com o produtor Dr. Luke, que acusou de a ter abusado em duas situações distintas, a primeira em 2005 e a segunda em 2008. A cantora considera que estes foram crimes de ódio perpetuados contra ela por ser mulher.

O produtor Dr. Luke já afirmou várias vezes que não era culpado de nenhuma das acusações, tendo até remetido para um testemunho da cantora que, em 2011, afirmou nunca ter tido contacto físico com o produtor. A equipa de defesa de Kesha afirmou que essa confissão foi feita depois de Dr. Luke ter ameaçado arruinar a vida da cantora e da sua família.

A juíza Knreich deliberou que o caso apresentado não pode ser considerado como crime de ódio já que não há provas que suportem a acusação e que nem todas as violações podem ser consideradas como crimes de ódio devido ao género.

A juíza do supremo tribunal de Nova Iorque Shirley Konreich, que presidiu aos dois julgamentos, afirmou ainda que foi oferecida à cantora a oportunidade de trabalhar com outros produtores, não sendo o processo razão para quebrar o contrato com a Sony. A decisão surgiu dois meses depois de a cantora ter apresentado uma moção para quebrar, temporariamente, o contrato com a produtora.

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