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O Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, começa o fim de semana com a comédia absurdaA Cantora Careca“. Com autoria de Eugène Ionesco e interpretações de Alexandra Sargento, Andresa Soares, Fernando Rodrigues, João Cabral, Rogério Jacques e Sofia Brito, a peça vai poder ser vista na sexta-feira, às 22h00, em troca de um preço também ele absurdo: dois euros.

Continuando no teatro, a peça “Os Jogadores“, do catalão Pau Miró, abriu a temporada dos Artistas Unidos, em Lisboa, e mostra-se esta sexta-feira, às 22h00, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Um “póquer de ases”, como lhe chamou o jornal El País, quando a peça estreou em Madrid, no ano passado. Nesta comédia ácida, as personagens de meia-idade perderam a esperança, o rumo, o trabalho e até o mundo que conheciam do passado. Buscam uma espécie de turbulência, urge lembrar o risco. Por cá, o elenco é constituído por Américo Silva, António Simão, João Meireles e Pedro Carraca. A encenação é de Jorge Silva Melo. Os bilhetes custam 7,50 euros, sujeitos aos habituais descontos.

A Casa da Música acolhe, pela primeira vez, não uma, mas duas noites de NOS Club. Na sexta-feira é o bar do espaço portuense que vai estar a mexer, com as atuações dos DJs Atari 666, Switch e Prokofiev (se o nome é familiar, é porque ele é neto do grande compositor russo Prokofiev). No sábado, Peaches, que em novembro passado agitou o Vodafone Mexefest, é o grande destaques do cartaz e atua na Sala Suggia, assim como os portugueses Da Chick e Moullinex. O cartaz completo está aqui, sendo que a entrada para a primeira noite custa 10 euros (consumíveis) e, para sábado, 15 euros para Peaches ou 12 euros para Da Chick e Moullinex.

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O Misantropo João Tuna

Alceste é um protagonista mal-humorado, desanimado, zangado com o modo como funciona o mundo e (com razões para isso) que Molière criou para o texto “O Misantropo“. O encenador Nuno Cardoso, cuja direção em “Demónios” foi recentemente distinguida pela Sociedade Portuguesa de Autores como o melhor espetáculo de teatro, pegou na peça e faz a estreia esta quinta-feira, no Teatro Nacional São João, no Porto. Fica por lá até 24 de abril, quarta-feira às 19h00, de quinta a sábado às 21h00 e ao domingo às 16h00, com bilhetes a partir dos 7,50 euros.

Old Jerusalem, que recentemente tocou na redação do Observador, leva agora as canções do novo disco, A Rose is a Rose is a Rose, ao espaço cultural Maus Hábitos, no Porto. O concerto, cuja entrada custa cinco euros, acontece na sexta-feira, às 22h30. Segue-se a “Rambóia com André Tentúgal“, homem forte dos We Trust e que assume aqui o papel de DJ. Para entrar nesta rambóia é preciso desembolsar três euros.

O Porto já tem a sua Casa Branca. Explicamos: abriu no número 101 da Rua da Alegria um espaço que é em simultâneo uma casa de chá e de cultura, pronto a acolher exposições e espetáculos. A Casa Branca recebe este domingo, às 16h30, o primeiro showcase, da violoncelista espanhola Georgina Sánchez Torres. Vale a pena ir conhecer o chás, os bolos, as receitas vegan e o jardim escondido.

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Depois de grandes obras de remodelação, o Convento de São Francisco, em Coimbra, reabre ao público esta sexta-feira com a peça de teatro “Bichos”. Baseada na obra homónima de Miguel Torga, é à companhia teatral O Bando que cabe mostrar o espetáculo, sexta-feira, sábado e domingo às 21h30, com entrada gratuita (reservas para o e-mail geral.convento@cm-coimbra.pt ou para o número 965466359).

Em Castelo Branco já sabe que a chegada de abril é sinónimo do regresso do Festival Literário Fronteira. Entre quinta-feira e sábado, escritores, editores e público vão concentrar-se na Biblioteca Municipal para se conhecerem e falarem sobre livros. “Haverá escritores condenados ao desaparecimento nas próximas décadas?” é uma questão sobre a qual Inês Pedrosa e Nuno Júdice darão o seu parecer, numa conversa com o também escritor Pedro Vieira, sábado às 18h00. Uma hora antes, José Eduardo Agualusa e Matilde Campilho conversam com Nuno Costa Santos sobre a extensão do texto poético. “Haverá maior mérito na brevidade ou no desenvolvimento em textos mais extensos?”, é a pergunta em cima da mesa. Para além das conversas, sempre com entrada livre, não faltará uma pequena feira do livro. Destaque ainda para a presença de Manuel Alegre na sexta-feira, às 18h00, para uma conversa sobre os momentos mais marcantes da sua vida e obra literária.

O que podem ter em comum as fotografias de Henri Cartier-Bresson e a dança? António Cabrita e São Castro acharam que estas duas artes juntas faziam um espetáculo e foi assim que nasceu “Rule of Thirds“, uma peça coreográfica para quatro bailarinos que vai ser apresentada em Viseu, no Teatro Viriato, sábado às 21h30, inspira nas imagens do fotógrafo mas também na sua maneira de pensar o ato criativo. A entrada neste universo custa entre cinco e 10 euros.

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O Teatro Nacional de São Carlos junta-se ao Centro Cultural de Belém e ali apresenta, na quinta e sexta-feira, às 20h00, “A Flowering Tree“. Esta ópera de John Adams e Peter Sellars é, para a maestrina Joana Carneiro, “uma das mais belas do nosso tempo”. É dela a direção musical, à qual se junta a encenação de Nicola Raab. A história é resumida pela maestrina portuguesa no vídeo que se segue. Para ver todas as cenas em palco e ouvir todas as notas musicais, é preciso comprar um dos bilhetes, com preços entre os 15 e os 50 euros.

No Teatro Tivoli BBVA, também em Lisboa, está a atriz brasileira Regina Duarte, com a peça “Bem-Vindo Estranho“. Esta história sobre a relação conturbada entre mãe (Regina Duarte) e filha (Mariana Loureiro) pode ser vista até 17 de abril, de quarta a sábado às 21h30 e aos domingos às 17h00. Os bilhetes custam entre 12,50 e 25 euros. Para além do espetáculo, vale a pena apreciar também o edifício, que foi recentemente renovado.

Com a moda infantil ao rubro, este fim de semana o “Little Style” regressa ao Pestana Palace, em Lisboa. O nome diz tudo: é estilo para os mais pequenos, em forma de moda, acessórios e decoração. Para além da venda de objetos, não faltam desfiles de moda e atividades pensadas para divertir as crianças. Aberto sábado entre as 10h00 e as 20h00 e domingo das 10h00 às 18h00.

Em janeiro, o Observador avançava que, na antiga casa do Barão de Quintela, na Rua do Alecrim, na Baixa Lisboeta, ia abrir o Palácio Chiado, um projeto com sete conceitos gastronómicos diferentes e sete chefs, a preparar sushi, hambúrgueres e comida saudável, por exemplo. O Palácio do século XVIII abriu esta semana com olhos postos no futuro e pode ser visitado (e provado) de domingo a quarta, das 12h às 00h00, e de quinta a sábado das 12h às 02h00.

É provável que nunca tenha descido a uma mina. E é ainda menos provável que conheça a Mina do Lousal, em Grândola. No domingo, vai ser possível riscar estas duas atividades da bucket list graças a uma visita guiada organizada pelo Centro Ciênia Viva do Lousal, que inclui a entrada no complexo mineiro do Lousal, no Museu Mineiro, e depois o interior da mina, mais concretamente até à Galeria Valdemar. Para quem está na capital e tem interesse em participar, há autocarros a sair da Gare do Oriente bem cedo. As informações estão todas aqui.

A acordeonista portuguesa Celina da Piedade mostra a sua música e a sua voz em Odemira, no Cineteatro Camacho Costa, este sábado às 21h30. Os bilhetes custam cinco euros.

Depois do sucesso da sua anterior digressão “Roubo de Identidade”, Luís Franco-Bastos está de volta à estrada com novo espetáculo a solo: “Voz da Razão“. Os novos textos baseia-se numa nova perspetiva sobre o mundo, fruto da idade e da experiência que o humorista foi adquirindo. “De todas as vozes que vivem na sua cabeça, passou a dar ouvidos principalmente a uma: a Voz da Razão”, pode ler-se na apresentação. E sim, é certo que o público vai poder ouvir algumas as imitações vocais que o tornaram o fenómeno do humor que é em Portugal. Para ver sábado, às 21h30, no Teatro Municipal de Portimão, Os bilhetes custam 12 euros.

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Dela se diz que é um Jardim. A Madeira celebra, a partir desta quinta-feira, a importante Festa da Flor, que assinala a chegada da Primavera e a diversidade natural que existe na ilha. Pelas ruas haverá tapetes florais, demonstrações de arranjos e exposições, workshops para quem quer saber mais sobre as flores e aprender a trabalhá-las e muita animação cultural. Um dos pontos altos está reservado para domingo, às 16h00: o tradicional cortejo da flor, ao qual se seguem os carros alegóricos.