A Procuradoria-Geral da República reiterou este sábado que o Ministério Público (MP) está a recolher e analisar os novos elementos constantes dos Panama Papers envolvendo portugueses e que abrirá inquérito se encontrar factos que configurem crime.

Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla inglesa), sediado em Washington, que reuniu para investigar documentos resultantes de uma fuga de informação 370 jornalistas de mais de 70 países, mais de 214.000 entidades offshore estão envolvidas em operações financeiras em mais de 200 países e territórios em todo o mundo.

Depois do trabalho divulgado a 3 de abril em diversos jornais internacionais, o semanário Expresso e a TVI noticiaram entre sexta-feira e hoje que há mais de 240 portugueses nas offshore do Panamá, entre os quais os nomes mais conhecidos são Luís Portela, Manuel Vilarinho e Ilídio Pinho.

Perante estes novos dados, a PGR repetiu que “o Ministério Público está a acompanhar a situação, recolhendo elementos e procedendo à respetiva análise. Se desses elementos resultarem factos suscetíveis de integrar a prática de crimes, o Ministério Público, como sempre, não deixará de agir em conformidade”.

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