Serviço de inteligência dinamarquesa procura jovem pirata cibernético com talento para desvendar sistemas de segurança computorizada avançados.

Assim mesmo. Podia ser uma lista de pessoas que são perseguidas por uma agência de inteligência artificial, mas não, é mesmo uma vontade de recrutar hackers expressa pelos serviços de inteligência dinamarqueses. A informação foi adiantada pelo Quartz.

O ministério dos Negócios Estrangeiros dinamarquês foi alvo de um ataque cibernético de sete meses, informa o Centro Dinamarquês para Segurança Cibernética. Já o parlamento foi atacado tantas vezes que o website foi mesmo abaixo. Os ataques têm sido tantos que uma agência criou uma academia para formar hackers que possam defender o governo de ataques como estes.

Foram colocados anúncios em jornais e na internet com a pergunta “Tens o que é preciso para te tornares membro de uma força de elite secreta?”. O anúncio esclarece também os requisitos para se tornar um hacker ao serviço do governo: boas capacidades de programação, inteligência lógica e matemática e ainda um registo criminal limpo.

É também essencial tratar-se de pessoas “com um alto nível de integridade, já que terão acesso a informações secretas”, afirmou Lars Findsen, o líder do Centro Dinamarquês para Segurança Cibernética.

O objetivo do programa é educar os hackers para que estes consigam defender os sistemas e talvez até entrar no sistema dos atacantes. O curso da academia terá a duração de cerca de cinco meses e começa em agosto.

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