A comissão especial da Câmara dos Deputados, que analisa o pedido de destituição da Presidente Dilma Rousseff, decide se aprova ou não o parecer que recomendou a continuação do processo.

Na passada quarta-feira, o relator Jovair Arantes, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), recomendou a continuação do processo contra Dilma Rousseff, confirmando as acusações de que ela teria cometido crimes de responsabilidade. Para ser aprovado, o texto precisa apenas de uma maioria simples dos 65 parlamentares da comissão.

Se for aprovado, segue para publicação no Diário da Câmara e 48 horas depois o plenário de deputados votará o pedido.

A imprensa brasileira tem noticiado que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que se opõe de forma declarada ao Governo, pretende marcar esta sessão plenária para o dia 17, um domingo, a mesma data para que foram convocadas manifestações contra Dilma Rousseff.

São necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados da Câmara para o Senado ser autorizado a abrir o processo de destituição. Para arquivar o pedido, a chefe de Estado precisa do apoio de 171 deputados, entre votos a favor, faltas e abstenções.

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