O primeiro-ministro alertou esta quarta-feira, na inauguração da estação do metro da Reboleira, Amadora, que as cidades têm de se habituar a “viver sem o automóvel” e defendeu a necessidade de reforçar o investimento na rede de transportes públicos.

“As cidades levaram grande parte do século XX a habituarem-se ao automóvel e agora têm muito pouco tempo para se habituarem a viver sem o automóvel”, avisou António Costa. O governante, que falava na inauguração do prolongamento do troço da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa, entre Amadora Este e a Reboleira, salientou que, devido ao agravamento das alterações climáticas, até 2050 será preciso “mudar o paradigma da mobilidade assente no transporte individual” pelo transporte coletivo e mobilidade suave.

“O investimento feito nesta estação é muito mais do que a ligação da Reboleira ao centro de Lisboa”, realçou o primeiro-ministro, acrescentando que a obra representa “o primeiro grande terminal intermodal da Linha de Sintra”, com “a integração da linha de comboio com a linha do metro, com o serviço de transporte rodoferroviário, [e] com o apoio à mobilidade suave, pedonal e ciclável”.

A nova estação da Reboleira entrou em funcionamento às 13:00, e prolonga a Linha Azul da rede de metro, criando um novo interface de transportes com os comboios da Linha de Sintra.

As estações de Amadora Este, na Falagueira, e de Alfornelos foram inauguradas em maio de 2004, no âmbito do prolongamento do troço da Pontinha da Linha Azul que, com a ligação à linha ferroviária de Sintra, passa a ter uma extensão de 13,7 quilómetros, com 18 estações entre a Reboleira e Santa Apolónia (Lisboa).

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