“Estou na NET” é o mote para a mais recente aposta da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) que, acima de tudo, é tecnológica. Esta quarta-feira a instituição apresentou, em Lisboa, um novo portal e uma série de iniciativas “exclusivamente destinadas ao universo digital”.

Comecemos pelo portal. O novo site continua no mesmo sítio (ffms.pt), mas está agora “dotado de uma divisão funcional entre website e blogue”. Os utilizadores poderão alternar entre ambos, através de um botão no topo da página principal: num lado está toda a informação institucional (“diretório de serviços” e “agenda editorial”) e, no outro, uma “sala de leitura”. Em comunicado, a Fundação explica que este novo espaço “contará com artigos de vários autores com diferentes abordagens no leque de temas sobre Portugal”.

Nuno Garoupa, presidente da FFMS — que, em agosto, deixará o cargo, sendo substituído por Jaime Gama — disse ao Observador que “todo este conjunto de projetos digitais pretende comunicar o conhecimento acumulado pela Fundação de forma bastante mais simples e transparente, permitindo uma navegação fácil nos nossos conteúdos”. Além disso, para Nuno Garoupa, o projeto pretende “chegar à população abaixo dos 35 [anos], que é menos sensível às formas tradicionais de comunicação e que prefere claramente os conteúdos digitais”.

A FFMS aproveitou também a ocasião para anunciar o lançamento da iniciativa “Academia PORDATA” em suporte e-learning. Assim, ao invés de exclusivamente presencial, a formação estender-se-á a “uma nova plataforma” digital com diversos vídeos que a Fundação disponibilizará numa espécie de curso online. Este curso assenta, claro, na base de dados PORDATA (também ela um projeto da FFMS) e “os módulos do curso vão desde consultas simples e esclarecimento de conceitos estatísticos até explicações sobre como fazer operações de cálculo mais avançadas”. A plataforma “estará disponível brevemente”.

Por fim, a instituição identificou um problema: “a informação acerca dos percursos dos cientistas portugueses residentes no estrangeiro é escassa, dispersa e pouco sistemática”. Assim, apresentou o projeto GPSGlobal Portuguese Scientists, uma rede “para saber quantos são, onde estão e como são os percursos do cientistas portugueses espalhados pelo mundo”. O portal GPS deverá abrir em breve.

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