O Tribunal da Relação de Lisboa anulou a decisão que indeferiu o pedido da jornalista Fernanda Câncio, para que vários órgãos de comunicação social fossem proibidos de revelar publicamente factos relativos ao relacionamento com José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês. Agora, o pedido de proibição será reavaliado. A notícia é avançada pelo Público.

Em dezembro do ano passado, a juíza Tânia Carrusca não aceitou a ação intentada por Fernanda Câncio para tutela da personalidade. A jornalista tinha considerado que o seu direito à imagem e à intimidade da vida privada tinham sido violados quando foram divulgados elementos que constavam do processo Operação Marquês, em que Sócrates é arguido. Esses elementos não têm relevância criminal.

A jornalista pedia assim que alguns meios de comunicação fossem proibidos de revelar conversas privadas entre ela própria e José Sócrates e que estiveram sob escuta. Emails e mensagens de telemóvel também foram incluídos. Segundo o pedido de Fernanda Câncio, o Sol, o Correio da Manhã, a CMTV, a Sábado e a Flash deveriam pagar uma sanção de pelo menos 200 mil euros. Agora, este pedido vai ser reanalisado e será proferida a decisão final.

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