O homem que matou Simba, um cão da raça Leão da Rodésia, foi condenado pelo Tribunal de Idanha-a-Nova a 240 dias de multa à taxa diária de oito dias por dano agravado por uso de arma de fogo. Além disso, José França Gouveia está proibido de usar armas de fogo e terá de pagar 700 euros por danos patrimoniais e 3300 euros por danos não patrimoniais aos donos do animal.

Em março do ano passado, o escriturário das Finanças matou o cão dos vizinhos em Monsanto quando o atingiu com um tiro de caçadeira. Na altura, alegou que os dois tiros ouvidos pelos donos do animal foram feitos para o ar e serviram apenas de aviso para que o cão, que era presença regular no seu quintal, se afastasse das galinhas. Mas os relatórios da autópsia feita a Simba comprovaram que os tiros foram direcionados para o animal.

Os donos apresentaram queixa-crime à GNR e abriram um movimento nas redes sociais que pretendia que Simba se tornasse num “símbolo nacional contra os maus-tratos a animais”, como o dono, Diogo Galvão Castiço, chegou a escrever nas redes sociais.

Este empresário de 38 anos também foi condenado a uma pena única de 280 dias de multa à taxa diária de 7,50 euros e a um pagamento de 1.500 euros a José França Gouveia por danos não patrimoniais, porque estava indiciado por um crime de ameaça agravada e cinco crimes de injúria. Os advogados vão recorrer da decisão do tribunal.

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