Confirmado. Jorge Moreira da Silva, ex-ministro do Ambiente e primeiro vice-presidente de Pedro Passos Coelho, é candidato a secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, um cargo que é equivalente a subsecretário-geral da ONU. A informação foi avançada pelo próprio, na sua página oficial do Facebook, confirmando um rumor que circulava há muito — de resto, Luís Marques Mendes já o tinha anunciado no domingo, na SIC.

Moreira da Silva, um dos nomes apontados com mais insistência à sucessão de Pedro Passos Coelho, explica, ainda assim, que a sua candidatura a este cargo “não envolveu, obviamente, qualquer desvalorização” das funções que exerce “no plano político, tanto como deputado eleito por Braga como de vice-presidente do PSD”.

O ex-governante faz questão de sublinhar que se candidata pelo “interesse em servir publicamente no combate às alterações climáticas”, tal como fez, diz, “nos últimos 20 anos, como deputado europeu (e autor do sistema europeu de comércio de emissões), secretário de Estado da Ciência e secretário de Estado do Ambiente, diretor no Programa das Nações Unidas para o Ambiente e, mais recentemente, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.”

Além de recuperar o seu currículo na defesa de causas ambientais, o social-democrata revela alguns detalhes sobre o processo que ainda decorre. Moreira da Silva confirma que ultrapassou “as várias fases de um processo muito competitivo” e está agora lista final. No início do mês de abril, o ex-ministro do Ambiente foi selecionado para uma pequena lista reduzida a 4 ou 5 candidatos, para depois ser entrevistado por um júri. Na última fase, como explica o próprio Moreira da Silva, passou a uma shortlist de dois ou três candidatos e foi “entrevistado pelo secretário-geral Ban Ki Moon no início da semana passada”. A decisão, diz Moreira da Silva, deverá ser tomada em breve.

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