Só depois de Moçambique e Angola decidirem se adotam ou não o acordo ortográfico é que Portugal pode “reequacionar” a sua posição sobre o mesmo. Em Maputo, Marcelo Rebelo de Sousa atirou qualquer decisão sobre a matéria para depois de um momento que está pendente há anos.

“É prematuro falar do reequacionar desta matéria no quadro português sem estes novos dados sobre os quais não temos elementos precisos neste momento”. O Presidente da República congela, assim, qualquer eventual vontade de reavaliar um acordo polémico, até saber o que farão Angola e Moçambique.

Os dois países ainda não ratificaram Acordo Ortográfico — são os dados de que Marcelo fala –, mas o país que o Presidente visita por estes dias já o aprovou em Conselho de Ministros, em 2012, ficando a faltar a essencial ratificação por parte do Parlamento, coisa que ainda não aconteceu. “Esta matéria está dependente da deliberação da Assembleia da República de Moçambique”, afirmou Marcelo na conferência de imprensa conjunta com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

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