Arouca tinha ganho um novo cartão de visita logo no início do verão passado: os Passadiços do Paiva prometiam fomentar o turismo da região, principalmente junto de quem não dispensa umas boas caminhadas ao longo do rio. Mas ao fim de três meses, parte desse percurso de madeira resumiu-se em cinzas. Também a serra da Freita foi consumida por um incêndio em setembro de 2015 e uma parte do geoparque a que pertenciam os passadiços desapareceu no fogo.

Os últimos outono e inverno foram dedicados a reerguer o caminho e trazer os Passadiços do Paiva de volta à vida. E eles ressuscitaram a 13 de fevereiro deste ano: a margem esquerda do rio Paiva viu renascer um caminho com 8,7 quilómetros de madeira que tão depressa se precipitava nas rochas, como se embrenhava nas árvores daquela serra.

Quem passeia nestes passadiços pode caminhar durante três horas entre as praias fluviais do Areinho, do Vau e da Espiunca. Pelo meio vão-se encontrando uns miradouros, a 1000 metros de altitude, e a a ponte de pedra de Alvarenga, que tem 250 anos. No geoparque a que pertencem os Passadiços pode ainda encontrar pedras parideiras e até trilobites gigantes. Tudo isto por apenas dois euros (para quem comprar bilhete no local. Caso faça transferência bancária o valor baixa para um euro).

São estas as maravilhas de Ernesto Santos nos mostra nas fotografias que tirou durante a sua caminhada pelos Passadiços de Paiva. Pode encontrar mais trabalhos deste artista no seu site ou na página de Facebook. Por enquanto fique com algumas imagens na fotogaleria.

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