O Pirilampo Mágico “ilumina-se” este sábado com o início da tradicional campanha de solidariedade para apoiar pessoas com deficiência intelectual, que visa vender cerca de 700 mil mascotes em todo o país até 29 de maio.

Além do tradicional pirilampo mágico, que custa dois euros, estarão também à venda ‘pin’, ‘t-shirt’, canecas, chávenas e sacos de panos, com preços que se mantém em relação aos anos anteriores e que variam entre um e seis euros.

As receitas das vendas revertem a favor de 84 entidades que apoiam um universo de mais de 30 mil pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, disse à agência Lusa o vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci), Rogério Cação.

Este ano, a campanha tem como lema “Somos quem somos” e pretende sensibilizar para os direitos das pessoas com deficiência mental, “cidadãos de pleno direito que reclamam igualdade de oportunidade”.

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“Nós sabemos que somos pessoas com deficiência, mas queremos que nos vejam sobretudo como pessoas que querem, que sonham, que precisam de ter oportunidades para poder participar como os demais cidadãos”, é esta mensagem que a campanha pretende transmitir, explicou Rogério Cação.

O vice-presidente da Fenacerci disse esperar uma “grande adesão” dos portugueses à campanha.”Maio tem sempre duas referências principais, é o mês do coração e o mês do Pirilampo Mágico e nós acreditamos que vamos continuar a merecer a solidariedade dos portugueses e cá estamos para dar o nosso melhor”, disse Rogério Cação.

A campanha deste ano é apadrinhada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e associa-se ao Ano Internacional do Entendimento Global.

Lançada em 1987, a campanha ainda mantém os mesmos objetivos: “angariar recursos para organizações que trabalham com pessoas com deficiência intelectual e multideficiência e dar a conhecer a realidade destas pessoas”, as suas dificuldades e expectativas no sentido de promover a sua inclusão na sociedade, adiantou Rogério Cação.

Desde a primeira campanha, foram vendidos mais de 20 milhões de bonecos e mais de dois milhões de ‘pins’, segundo dados da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social.