O presidente do Eurogrupo, Joeren Dijsselbloem, disse esta segunda-feira que o fórum de ministros das Finanças da zona euro vai debater “quando, se e em que condições” poderá ser reestruturada a dívida grega.

“Vamos decididamente discutir se, quando, em que condições [a restruturação da dívida deve ter lugar], se é necessária? Esta é uma primeira discussão sobre se podem haver medidas para sustentabilidade ou alívio da dívida e não espero conclusões definitivas para já”, disse Dijsselbloem, falando à entrada do Conselho de Ministros das Finanças da zona euro.

O Eurogrupo voltará a este tema “depois de mais trabalho técnico ser feito”, na próxima reunião ordinária, marcada para dia 24.

Em relação ao plano de contingência, Dijsselbloem reiterou que este entrará em ação automaticamente se o Orçamento grego descarrilar e integra o terceiro programa de resgate à Grécia, que foi negociado em julho de 2015.

A Grécia tem que chegar a um excedente primário de 3,5% do produto interno bruto (PIB) em 2018, tendo o Governo de Alexis Tsipras conseguido, no domingo, a aprovação parlamentar de reformas das pensões e dos impostos diretos e dos indiretos que permitirão economizar 5.400 milhões de euros por ano.

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