Entre os trabalhadores contratados nos primeiros três meses de 2016, mais de um terço (36%) foi receber o salário mínimo, ou seja, uma remuneração igual a 530 euros. Ao todo, são 87 mil as pessoas abrangidas, quando no mesmo período de 2015 eram um pouco mais de 73 mil — e 31% das novas contratações.

A informação, ainda provisória, revelada pelo jornal Público, surge no relatório sobre o impacto da subida do salário mínimo que será apresentado e discutido esta quinta-feira na na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social.

Segundo o Público, o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho revela que no mês de março havia 611 mil trabalhadores a receber o salário mínimo, valor que em janeiro era de 606,8 mil (e 511,9 em dezembro de 2015).

Quanto ao relatório a apresentar esta quinta-feira à concertação social, o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho chega a uma conclusão: o aumento do salário mínimo “não terá influenciado de modo significativo a criação líquida de emprego”. E acrescenta: “Durante o primeiro trimestre de 2016, o saldo líquido entre vínculos total iniciados e cessados foi de 108,8 mil trabalhadores.” No trimestre homólogo, o valor foi de 114,5 mil.

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