Os beneficiários da ADSE (subsistema de saúde dos funcionários e pensionistas do Estado) vão passar a ter de pagar um quinto do preço das próteses colocadas em cirurgias feitas em hospitais privados, informa a edição do Público desta sexta-feira. Anteriormente, estas operações não representavam qualquer tipo de encargo para os pacientes.

No entanto, o diretor-geral da ADSE, Carlos Baptista, afirmou que os funcionários públicos “vão gastar menos dinheiro em 95% dos casos” em operações que incluam a colocação de próteses como pacemakers, implantes auditivos e lentes oculares.

Carlos Baptista afirma que a ADSE vai conseguir poupar quatro milhões de euros anualmente, enquanto os hospitais privados passam a ganhar menos cinco milhões milhões de euros por ano. Segundo o diretor da ADSE, os utentes pagarão menos já que foi estabelecido um limite de 1.000 euros por prótese para o pagamento em conjunto. A partir dos 1.000 euros, é a ADSE que suporta todos os encargos.

Carlos Baptista acrescentou ainda que os preços de muitas cirurgias sem internamento foram alterados. Estas intervenções custam entre 1.100 e 4.000 euros, sendo que os utentes pagavam 20% do valor final. Com a nova tabela de preços, os doentes passam “a pagar 25% mas de um valor fixo inferior”, no valor de 1.250 euros, informa o Público.

A Associação Portuguesa da Hospitalização Privada afirmou que as instituições privadas foram apanhadas de surpresa

A nova tabela de preços da ADSE está disponível no site do subsistema.

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