Extremistas islâmicos da Al Qaeda na Síria mataram 19 civis na cidade de minoria alauita onde nasceu o Presidente Bashar Al-Assad, informou esta sexta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

A organização de direitos humanos acrescenta que a Al Qaeda raptou várias pessoas depois de combates em que morreram oito soldados das forças de Damasco que tentavam defender a zona da cidade de Al-Zara, na província de Hama, que foi atacada.

“Durante o ataque, eles [atacantes da Al Qaeda] entraram em várias casas e mataram a tiro, pelo menos, 19 civis, entre os quais seis mulheres”, sublinha o responsável pelo Observatório, Rami Abdel Rahman.

A agência de notícias SANA, de Damasco, refere-se ao ataque como um “massacre” contra a minoria alauita.

“O grupo terrorista que se infiltrou em Al-Zara é responsável por um massacre, pela destruição e pela pilhagem”, escreve a agência SANA.

Os alauitas, a que pertence a família do Presidente sírio, são considerados hereges pelos extremistas sunitas da Al-Qaida.

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