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  • Adam Lambert não enganou ninguém. Os Queen ainda mexem

    O miúdo excêntrico e companhia (ou o inverso) subiram ao palco mais de meia hora depois do horário. E disse logo ao que vinha: “Estamos aqui para homenagear o Freddie e com ele”. E foi o que aconteceu, um espetáculo homenagem com muito amor pelo vocalista ausente e empatia pelo presente.

    Um dos momentos mais altos da noite aconteceu quando Brian May pegou no microfone e cantou “Love of My Life” no fosso. O amor era, claro está, para Freddie, mas muitos dos apaixonados do público corresponderam. Mais tarde, Roger Taylor brilhou no solo de bateria, que encantou as quase 74 mil almas ali presentes. O espetáculo teve os seus momentos quentes quando Lambert se fez aos clássicos e os mornos, nas canções menos populares.

    Já no encore, Freddie Mercury apareceu aos fãs (nos ecrãs) a cantar “Bohemian Rhapsody”, até porque esta não é para todas as vozes e os mais puristas não iriam perdoar a ousadia a Lambert (mas este era menino para o fazer). Muitas vozes se juntaram ao vocalista substituto, mesmo aquelas que o criticaram por não ser o original (mas sem nunca deixar de entoar os refrães).

    O espetáculo cumpriu o objetivo, a homenagem foi feita.

    Fechamos aqui a segunda noite da 7ª edição do Rock In Rio Lisboa. Estamos de volta na próxima semana, dias 27, 28 e 29 de maio. A festa na Bela Vista continua na Tenda Eletrónica ao som de um monstro chamado Carl Cox. Dance.

  • O concerto de Queen + Adam Lambert — como um verdadeiro espetáculo que se preze — terminou com aplausos. A multidão começa agora a dispersar: uns para a Tenda Eletrónica e, outros, para casa.

  • Freddie Mercury apareceu no ecrã e Adam Lambert fez questão de dizer que não quer comparações. O miúdo com boa voz deu espetáculo e trouxe frescura aos Queen. Já a seguir, uma análise mais aprofundada do concerto. E um cheirinho da Tenda Eletrónica.

  • E porque somos todos Queen, Adam Lambert despediu-se da plateia com uma coroa na cabeça enquanto cantava o clássico “We Are The Champions”. Um verdadeiro rei (com um toque de diva) que arrancou sorrisos, lágrimas e gritos aos grandes fãs da banda.

  • Falta o encore e Adam Lambert já trocou (outra vez) de roupa. O quinto look merece uma salva de palmas — o casaco repleto de brilhantes dá vida ao vocalista — e o público pede hits como “We Are The Champions” e “We Will Rock You” para encerrar a noite.

  • O Palco Mundo pode estar ao rubro, mas a Tenda Eletrónica não fica atrás. Neste momento, o português Dj Vibe está a dar tudo o que sabe. O Pedro está por lá. Segue-se Carl Cox.

  • Chegou a grande hora de “Bohemian Rhapsody”. Gritos, arrepios e lágrimas correm pelo rosto da plateia que assiste efusivamente ao concerto de Queen + Adam Lambert. Uma coisa é certa: não há sono que resista a este clássico.

  • Adam Lambert vestiu-se agora de branco e tenta animar o público que já começa a demonstrar cansaço ao fim de uma hora e meia de concerto, adianta a jornalista Elsa Rodrigues.

  • “Os Queen de hoje só fazem sentido com uma grande dose de show. E lá nisso, está a ser exemplar. Brian May continua em grande forma, ali em cima da plataforma elevatória que o colocou no centro do círculo que está no cenário do palco. É o lugar das guitarras no rock. Foi o tempo do Adam trocar de roupa outra vez”. Palavras do Pedro Esteves. Até agora, Adam Lambert já trocou 3 vezes de roupa.

  • Elsa Rodrigues está no meio da multidão e assistiu a muitos arrepios durante a atuação de “Who Wants to Live Forever”. A segunda fase mais “dark” do concerto começa agora.

  • Conta-nos o Pedro Esteves: “‘Under pressure’ segue-se a um despique entre bateristas (Roger Taylor com um miúdo mais novo), a sugerir uma passagem de testemunho. A herança dos Queen, verdade seja dita, atravessa gerações”.

  • Se os primeiros dois looks de Adam Lambert não desiludiram, o mesmo não se pode dizer do terceiro. Calças de ganga rasgadas no joelho, botas em camurça camel e um bomber em tons laranja resultaram numa conjugação estranha entre um casaco tendência e duas peças com inspiração cowboy. Estávamos à espera de mais, Adam…

  • O novo vocalista não desilude a plateia ansiosa por ouvir os grandes clássicos.

  • Os corações palpitam mais forte no Palco Mundo.

  • A cada música o público exalta-se mais. Os Queen marcaram várias gerações que vieram hoje vê-los em concerto (embora sem o lendário vocalista).

  • Os Queen tocam os grandes êxitos da banda e o público acompanha.

  • Em dia de Queen, Mika foi "um bocadinho Freddie"

    Mika entrou no Palco Mundo sob uma chuva de palmas, e a falar português (perfeito) para o espanto de todos. “Boa noite, Lisboa”, disse. “Este é o meu primeiro festival de verão.” Sempre comunicativo, com um sorriso de orelha a orelha, começou com “Big Girl”, perante um Rock in Rio a rebentar pelas costuras. Seguiu-se “Grace Kelly”, um êxito já antigo que ainda não saiu da cabeça de ninguém. Em noite de Queen, nunca o verso “so I try a little Freddie” fez tanto sentido.

    Depois de “Relax”, continuou ao piano para “Underwater”, um dos momentos mais bonitos da noite. Depois de pedir um telemóvel emprestado a uma fã, o cantor pediu para que toda a gente segurasse os smartphones no ar com as lanternas ligadas. “Já não são pessoas, agora são um milhão de estrelas”, disse, enquanto os telemóveis brilhavam na noite.

    E quando se pensava que o concerto não podia ficar melhor, Mika anunciou que ia cantar uma música que nunca tinha interpretado num festival — “Over My Shoulder”, um tema que compôs quando tinha 16 anos e que tinha interpretado na noite anterior numa casa de fado quando alguém lhe pediu que cantasse. “Não canto fado, mas gosto de fado”, disse, antes de anunciar a entrada em palco dos mesmos músicos que o tinham acompanhado na noite anterior.

    Em “Gold”, arrastou a fadista Mariza, que estava a assistir ao concerto do backstage, para o palco. O Parque da Bela Vista tremeu, com uma multidão aos saltos. Mas ninguém saltava mais do que Mika, que passou hora e meia de concerto a correr de um lado para o outro, cantando e encantando. Depois de “Love Today”, Mika despediu-se. Uma despedida agridoce — tanto ele como os fãs queriam mais. Mas estava quase na hora dos Queen, e não havia espaço nem para mais uma música de encore. “Lisboa, obrigado!” Obrigado nós, Mika.

    Fergie podia ter elevado a fasquia, mas Mika deu sem sombra de dúvidas um dos melhores concertos do Rock in Rio.

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    HUGO AMARAL/OBSERVADOR

  • Até à meia noite, entraram no recinto 74 mil pessoas. Mais que ontem. A informação é dada pela organização do festival.

  • A Elsa está no recinto a assistir aos Queen.

  • Queen "grisalhos" e Adam Lambert não entusiasma

    Diz o Pedro Esteves que “os Queen estão grisalhos”. Ele está a assistir ao concerto e comenta:”Adam Lambert não passa de um miúdo (com uma boa voz). Fosse o cenário e o enredo glam menos espetaculares e ia parecer que estávamos a assistir a uma banda de covers. Adam agradece a honra de estar ali a cantar Queen, sublinha que Freddie Mercury só há um, para que não se caia na tentação da comparação. Ficou lhe bem”. Já se ouviu “Break Free”, um dos êxitos da banda.

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