Familiares de 33 vítimas da queda do voo MH17, que seguia de Amesterdão com destino a Kuala Lumpur e que foi abatido quando sobrevoava a Ucrânia, estão a processar Putin e a Rússia no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, alegando que houve violação do direito à vida dos passageiros desta aeronave.

No desastre, que aconteceu em julho de 2014, morreram 298 pessoas e foi concluído que a queda foi motiva pelo disparo de um míssil Buk, de fabrico russo. Não foi apurado se o míssil foi disparado pelos separatistas russos ou pelas forças ucranianas que naquela altura lutavam pelo controlo da região no conflito que deu origem à anexação da Crimeia por parte da Rússia.

No processo enviado para o tribunal que tem a sede em Estrasburgo, há familiares de vítimas australianas, neozelandesas e malaias, segundo o The Sydney Morning Herald, que pedem 6,4 milhões de euros de indemnização por cada vítima. “Os meus clientes querem responsabilidades pelo que aconteceu. Eles querem uma quantia de dinheiro que faça com que a Rússia os leve a sério”, indicou o advogado dos familiares, afirmando, ainda, que não tinha recebido quaisquer contactos da Rússia para resolver a questão através de mediação.

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