Rebeliões ocorridas durante o fim de semana em prisões da região do Ceará, no nordeste brasileiro, na sequência de uma greve de agentes de segurança prisional, provocaram 14 mortos entre os detidos.

De acordo com um comunicado da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará divulgado esta segunda-feira, entre as 14 vítimas, “seis pessoas não foram identificadas”, aguardando-se os resultados dos exames da Perícia Forense para tal.

“Uma operação de policiais e agentes penitenciários identificou um túnel na unidade Agente Luciano Andrade Lima. Não há confirmação de fugas”, lê-se ainda no texto.

A Secretaria adiantou que durante o dia desta segunda-feira não houve nenhum registo de conflitos e que ainda estão sendo avaliados os danos.

Ainda esta segunda-feira serão iniciadas as reparações numa das unidades prisionais danificadas, informou a mesma entidade.

No domingo, lê-se na nota, foi solicitado o apoio da Força Nacional de Segurança, “no sentido de garantir a estabilidade nos presídios, especialmente durante a recuperação das instalações, que foram destruídas por conta das rebeliões”.

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“Não houve interrupção no fornecimento de água nem comida. Assistentes sociais estão na entrada dos complexos oferecendo apoio aos familiares”, conforme informações da mesma fonte.

Segundo o portal de Internet G1, como as visitas às prisões foram suspensas, familiares dos detidos realizaram protestos, queimaram pneus e bloquearam estradas.

A greve terminou no sábado, depois de os agentes terem decidido aceitar a proposta de reajuste na Gratificação por Atividades e Riscos, de 60%, para 100%.