O representante do fundo americano Apollo em Portugal, Gustavo Guimarães, pediu para ser ouvido à porta fechada na comissão parlamentar de inquérito ao Banif. O gestor invocou aspetos confidenciais da proposta apresentado para a compra do banco e os deputados aceitaram está pretensão.

Será a primeira audição à porta fechada, ou seja sem cobertura dos jornalistas, do inquérito parlamentar ao Banif.

O pedido surgiu depois de o presidente executivo da Apollo, Gernot Lohr se ter mostrado indisponível para vir e ter remetido todos os esclarecimentos sobre a proposta de compra do Banif para o representante que está em Portugal, ou seja Gustavo Guimarães. Num primeiro contacto da comissão de inquérito, o gestor que também é presidente da Tranquilidade tinha indicado não ser a pessoa mais adequada para responder.

A Apollo terá apresentado a proposta mais favorável para a compra do Banif no processo de venda voluntária, mas segundo o governo, esta oferta não era vinculativa. O fundo americano acabou por não ser convidado a participar na venda em resolução, porque não correspondia ao perfil imposto pela DG Comp (direção-geral europeia da Concorrência) para esta fase que era de um banco com dimensão em Portugal.

Informação que já chegou à comissão de inquérito ao Banif revelou já que a Apollo fez outra proposta no fim de semana decisivo que, alegadamente seria mais vinculativa, mas sem saber que estaria fora da corrida. Outro argumento invocado para justificar a exclusão do fundo americano foi a indisponibilidade dos responsáveis máximos virem a Lisboa no prazo apertado.

A Apollo acabou por comprar a seguradora Açoreana que pertencia ao grupo Banif já depois da resolução do banco.

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