Um telemóvel flexível pode parecer uma ideia maluca (e talvez seja mesmo), mas a intenção não é nova. Desta vez é uma start-up chinesa a decidir apostar num projeto deste género: a Moxi Group está a desenvolver um smartphone que pode ser dobrado e colocado à volta do pulso como se fosse um relógio. Para já, a meta é pôr 100 mil unidades à venda na China até ao final do ano, conta a CNN Money.

Para tal, a empresa está a usar grafeno na composição do ecrã, um material transparente e inovador, considerado o material mais fino do mundo e, também, um dos mais leves e flexíveis. No entanto, há um problema: os ecrãs funcionarão apenas com tons de preto e branco. Trazer cor para esses ecrãs é um outro desafio a que a empresa se dedicará depois — e que deverá ser ultrapassado até 2018. A Moxi Group, que é também uma empresa especializada nesse material, já construiu um protótipo e o preço de cada unidade deverá rondar os 680 euros.

De acordo com a CNN Money, alguns gigantes da tecnologia estão também a explorar as potencialidades do grafeno. A cadeia de televisão norte-americana cita o analista Nicole Peng, da empresa de investigação tecnológica Canalys, que indica que tanto a Samsung como a LG estão a trabalhar na criação de ecrãs flexíveis usando esse material. No ano passado, também a Apple terá patenteado uma tecnologia semelhante, à qual chamou de “dispositivo eletrónico flexível”. Resta saber como reagirá o público.

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